Economia
Renda Cidadã não será financiado com dinheiro de dívidas, diz Guedes
Ministro da Economia afirmou que novo programa social do governo Bolsonaro vai ser pago com recursos do Fundeb e outras verbas já reservadas no Orçamento
SBT News
• Atualizado em
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O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quarta-feira (30) que o governo federal não vai usar o dinheiro destinado ao pagaento de dívidas do poder público reconhecidas pela Justiça para financiar o programa Renda Cidadã.
Na segunda-feira (28), depois de uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro, o senador Márcio Bittar (MDB-AC), vice-líder do governo e relator da chamada PEC Emergencial, afirmou que a proposta que será enviada ao Congresso vai prever o financiamento do novo programa social com recursos do Fundeb e com o dinheiro de verbas reservadas no Orçamento para pagamentos dessas dívidas, conhecidas como precatórios.
Guedes disse entender que os precatórios são "dívida líquida e certa" e afirmou que o governo "vai pagar tudo". "Não para financiar programas, que não é regular, não é uma fonte saudável, limpa, permanente, previsível (de recursos). Mas é natural, se estamos querendo respeitar o teto de gastos, passar uma lupa em todos os gastos", disse o ministro.
O ministro da Economia afirmou também que deu explicações para "baixar o barulho" sobre esse tema. Nos últimos dias, a possibilidade de limitar o pagamento das dívidas citada por Bittar gerou críticas causou impacto negativo no mercado financeiro, provocando queda da bolsa de valores e aumento no preço do dólar.
"Vamos examinar e ver o que está acontecendo ali, não para financiar programa A, B, ou C, mas para respeitar o teto, cumprindo todos compromissos. Para baixar o barulho", disse Guedes. "O governo achou um eixo político, sofreu no primeiro ano, agora está encontrando um eixo político. Acordos estão sendo costurados e Ricardo Barros [líder do governo na Câmara] disse que há consenso em ir avançando no pacto federativo".
Segundo o ministro da Economia, os precatórios virou uma espécie de "indústria" bilionária. Ele afirmou ainda que os estudos da equipe econômica não se destinam a criar um programa "populista. "Estamos fazendo nossos estudos, estamos avaliando nossas despesas. Na mesma hora ligaram uma coisa a outra: 'Esse estudo aqui é para fazer um programa populista'. Não é essa relação direta. Da mesma forma que acabamos com privilégios na reforma da Previdência, diminuímos custos excessivos de juros", afirmou.
Esta publicação foi ilustrada com uma imagem do fotógrafo J.F. Diorio, da Agência Estado.
Na segunda-feira (28), depois de uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro, o senador Márcio Bittar (MDB-AC), vice-líder do governo e relator da chamada PEC Emergencial, afirmou que a proposta que será enviada ao Congresso vai prever o financiamento do novo programa social com recursos do Fundeb e com o dinheiro de verbas reservadas no Orçamento para pagamentos dessas dívidas, conhecidas como precatórios.
Guedes disse entender que os precatórios são "dívida líquida e certa" e afirmou que o governo "vai pagar tudo". "Não para financiar programas, que não é regular, não é uma fonte saudável, limpa, permanente, previsível (de recursos). Mas é natural, se estamos querendo respeitar o teto de gastos, passar uma lupa em todos os gastos", disse o ministro.
O ministro da Economia afirmou também que deu explicações para "baixar o barulho" sobre esse tema. Nos últimos dias, a possibilidade de limitar o pagamento das dívidas citada por Bittar gerou críticas causou impacto negativo no mercado financeiro, provocando queda da bolsa de valores e aumento no preço do dólar.
"Vamos examinar e ver o que está acontecendo ali, não para financiar programa A, B, ou C, mas para respeitar o teto, cumprindo todos compromissos. Para baixar o barulho", disse Guedes. "O governo achou um eixo político, sofreu no primeiro ano, agora está encontrando um eixo político. Acordos estão sendo costurados e Ricardo Barros [líder do governo na Câmara] disse que há consenso em ir avançando no pacto federativo".
Segundo o ministro da Economia, os precatórios virou uma espécie de "indústria" bilionária. Ele afirmou ainda que os estudos da equipe econômica não se destinam a criar um programa "populista. "Estamos fazendo nossos estudos, estamos avaliando nossas despesas. Na mesma hora ligaram uma coisa a outra: 'Esse estudo aqui é para fazer um programa populista'. Não é essa relação direta. Da mesma forma que acabamos com privilégios na reforma da Previdência, diminuímos custos excessivos de juros", afirmou.
Esta publicação foi ilustrada com uma imagem do fotógrafo J.F. Diorio, da Agência Estado.
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