Google celebra o escritor James Baldwin nesta quinta; saiba quem é ele

O doodle do Google, aquela imagem que fica acima da caixa de pesquisa por temas, homenageia nesta quinta-feira (01) o escritor norte-americano James Baldwin. Nascido em Nova Iorque em 1924, Baldwin é dono de uma vasta obra ficcional e de não-ficção, com foco principalmente na luta social e as questões de sexualidade e identidade.

O buscador o definiu assim: “O Doodle de hoje homenageia James Baldwin, escritor e ativista dos direitos civis americano, prestigiado por suas inúmeras obras literárias, que geralmente abordavam temas relacionados à justiça social.”

Nascimento

Neto de escravos, James Baldwin nasceu em 2 de agosto no bairro do Harlem. A mãe, Emma Berdis Jones havia acabado de chegar a Nova Iorque, após deixar o pai do escritor, um viciado em drogas. O filho só foi ganhar o sobrenome Baldwin aos três anos de idade, quando Emma se casou com o pastor evangélico David Baldwin.

Estimulados e praticamente forçados pelo padrasto, James e os outros oito irmãos frequentavam os cultos da Igreja Pentecostal. O jovem logo se tornaria pastor mirim em Fireside. Na escola, ele era estimulado pelos professores a criar peças de teatro e poesias.

Carreira como escritor

James Baldwin se descobriu um escritor aos 18 anos de idade. Usou as palavras para mostrar ao mundo a vida à margem do sonho americano, e dar luz às injustiças da sociedade.

Entre as principais obras dele, se destacam "Notas de um filho Nativo", “Se a rua bale falasse”, “Terra Estranha” e “O quarto de Giovanni”.

Em 2017, um manuscrito inacabado do escritor deu origem ao documentário “Eu não sou seu negro”, dirigido por Raoul Peck. O roteiro narra a vida e e assassinato de três personalidades: Medgar Evers, Malcolm X e Martin Luther King, personalidades reconhecidas mundialmente na luta pelos Direitos Humanos e ao Movimento Negro.

Morte

James Baldwin morreu no dia 1 de dezembro na cidade de Saint-Paul-Vence na França, vítima de um câncer estomacal.