Fim de semana é marcado por festas clandestinas no RJ
Evento com rapper Filipe Ret reuniu mais de 10 mil pessoas. Após o show, duas irmãs foram baleadas; uma delas morreu
Primeiro Impacto
O fim de semana foi marcado por flagrantes de baladas clandestinas no Rio de Janeiro. Em um dos casos, mais de 10 mil pessoas compareceram a um baile funk em uma comunidade localizada no complexo da Maré, na zona norte, na manhã de domingo (5.set). Na festa, o público ignorou as medidas de proteção contra o coronavírus, como uso de máscara e distanciamento social.
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Chamado de "Baile da Disney", o evento contou com a presença do rapper Filipe Ret, que divulgou a apresentação nas redes sociais. Nas imagens, ele também aparece sem a máscara. O cantor foi detido em janeiro deste ano em uma operação da Polícia Rodoviária na Via Lagos ao ser flagrado transportando maconha dentro de um veículo de luxo. Procurado pelo SBT News, o artista não se pronunciou até o fechamento desta reportagem.
O show estava sendo anunciado há meses e, antes mesmo de começar, formou filas na bilheteria. Após o show, duas irmãs foram baleadas. Uma, de 20 anos, morreu com um disparo fatal na cabeça. A oura, de apenas 16, está internada em estado grave. De acordo com a polícia, o marido da irmã mais velha teria cometido o crime. O homem, em retaliação, foi morto por traficantes, de acordo com testemunhas.
As aglomerações foram registradas em outros pontos do Rio de Janeiro. No bairro da Tijuca, cerca de 700 pessoas lotavam um bar. A atração foi interrompida e o público retirado. Durante a ação dos agentes, um homem foi conduzido à delegacia depois de desacatar um policial. O estabelecimento comercial já tinha sido interditado pela vigilância sanitária em operações anteriores.
No Recreio e em Copacabana, um pub e uma boate foram interditados por estarem promovendo a concentração de cerca de 100 pessoas.
Em Cabo Frio, na região dos Lagos, a prefeitura autorizou a realização de um evento com a presença de público na próxima quarta-feira (8.set). O show, que não tem autorização do Corpo de Bombeiros, não exigirá a apresentação do comprovante de vacina. O teste contra a covid-19 não será realizado.
Desde o início da pandemia, Cabo Frio, cuja população é estimada em pouco mais de 230 mil habitantes, registrou 13.649 casos da doença, com 812 óbitos.
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