Crime
Machismo, ódio e feminicídio: casos aumentam 42% em SP
Mulher é morta a facadas em mais um crime brutal que aumentou durante a pandemia de Covid-19
Primeiro Impacto
• Atualizado em
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Rosimeri Aparecida dos Santos. Mais um nome que entra para as estatísticas e mais uma família que, em parte, morre junto com mais uma vítima de feminicídio em São Paulo.
O estado registrou, em novembro, um aumento de 42% de casos desse tipo de crime na comparação com outubro. Foram 20 ocorrências naquele mês, enquanto em outubro foram 14. Além disso, quando os dados são pareados com novembro de 2019, a alta é de 17,7%, quando foram registrados 17 feminicídios.
Os números são da Secretaria da Segurança Pública (SSP) e coincidem com a pandemia de coronavírus, tornando a vida de milhares de mulheres mais difícil pela convivência forçada com criminosos.
O caso de Rosimeri dos Santos aconteceu em Cidade Dutra, na zona sul da capital paulista. Ela foi morta a facadas dentro de casa por Ricardo de Lima Gonçalves, que está foragido.
Não foi a primeira vez que o criminoso, de extensa ficha, atacou a mulher. No outro ato feminicida, Gonçalves atacou a esposa com 35 golpes de faca, há dois anos. Ela perdeu o movimento das mãos, mas, desta vez, não escapou do ódio.
O criminoso já foi condenado há 20 anos de prisão e tem delitos como roubo, homicídio e tráfico de drogas. Rosimeri conheceu Ricardo quando ele ainda estava preso. As discussões entre o casal, de acordo com os vizinhos, eram frequentes e ouviram a última briga fatal.
Outro caso aconteceu na última segunda-feira (28), quando Débora Terezinha dos Reis foi morta por Tiago de Medeiros Mendes em Poá, na Grande São Paulo. Ela foi morta de maneira brutal, sufocada, e o assassino ainda chamou um motorista de aplicativo para transportar o corpo, alegando que a mulher estava passando mal.
O condutor percebeu que a vítima estava morta e o criminoso o ameaçou com uma faca, obrigando o motorista a levar Tiago e a mulher para uma zona de mata. Enquanto o feminicida escondia o corpo, o motorista fugiu e acionou a polícia. O assassino foi preso em flagrante.
Débora e Tiago terminaram o relacionamento há cerca de um ano, mas ela rompeu o namoro. Ele insistia para que os dois retomassem.
Resta às famílias e amigos das vítimas, diante de mais dois casos de ódio e machismo, clamar por justiça, assim como toda a sociedade.
O estado registrou, em novembro, um aumento de 42% de casos desse tipo de crime na comparação com outubro. Foram 20 ocorrências naquele mês, enquanto em outubro foram 14. Além disso, quando os dados são pareados com novembro de 2019, a alta é de 17,7%, quando foram registrados 17 feminicídios.
Os números são da Secretaria da Segurança Pública (SSP) e coincidem com a pandemia de coronavírus, tornando a vida de milhares de mulheres mais difícil pela convivência forçada com criminosos.
O caso de Rosimeri dos Santos aconteceu em Cidade Dutra, na zona sul da capital paulista. Ela foi morta a facadas dentro de casa por Ricardo de Lima Gonçalves, que está foragido.
Não foi a primeira vez que o criminoso, de extensa ficha, atacou a mulher. No outro ato feminicida, Gonçalves atacou a esposa com 35 golpes de faca, há dois anos. Ela perdeu o movimento das mãos, mas, desta vez, não escapou do ódio.
O criminoso já foi condenado há 20 anos de prisão e tem delitos como roubo, homicídio e tráfico de drogas. Rosimeri conheceu Ricardo quando ele ainda estava preso. As discussões entre o casal, de acordo com os vizinhos, eram frequentes e ouviram a última briga fatal.
Outro caso aconteceu na última segunda-feira (28), quando Débora Terezinha dos Reis foi morta por Tiago de Medeiros Mendes em Poá, na Grande São Paulo. Ela foi morta de maneira brutal, sufocada, e o assassino ainda chamou um motorista de aplicativo para transportar o corpo, alegando que a mulher estava passando mal.
O condutor percebeu que a vítima estava morta e o criminoso o ameaçou com uma faca, obrigando o motorista a levar Tiago e a mulher para uma zona de mata. Enquanto o feminicida escondia o corpo, o motorista fugiu e acionou a polícia. O assassino foi preso em flagrante.
Débora e Tiago terminaram o relacionamento há cerca de um ano, mas ela rompeu o namoro. Ele insistia para que os dois retomassem.
Resta às famílias e amigos das vítimas, diante de mais dois casos de ódio e machismo, clamar por justiça, assim como toda a sociedade.
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