Crime
Brumadinho: Vale é condenada a pagar R$ 100 mil a avós de vítima
Tragédia completa dois anos em janeiro do ano que vem. Parentes perderam único neto no rompimento da barragem
SBT Jornalismo
• Atualizado em
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A tragédia da barragem em Brumadinho, há quase dois anos, ainda marca a vida das famílias que perderam parentes no desastre. Foram encontrados e identificados 259 corpos, porém 11 estão desaparecidos.
Uma dessas famílias são dois avós, que perderam o neto Sérgio Carlos Rodrigues, de 34 anos na época. O casal entrou com processo contra a Vale, operadora da barragem, e a empresa foi condenada a pagar R$ 100 mil de indenização aos avós.
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A mineradora entrou com recurso anterior, já que a primeira instância pedia R$ 500 mil, baixando para R$ 50 mil para cada um. Tanto a Vale quanto o advogado da família entraram com recursos. Os familiares de Sérgio querem manter o valor de R$ 500 mil.
A justificativa da ação é que o neto apoiava os avós em atividades diárias, com presença próxima e ativa no cuidado com os parentes.
A Vale afirma que já ajudou a família com uma doação de R$ 100 mil, além de ter prestado assistência funeral. Sérgio era trabalhador terceirizado e a empresa contratante alegou que a tragédia foi "resultado de força maior e de terceiro, estando, portanto, excluída da responsabilidade civil".
No entanto, a decisão do desembargador e relator Rodrigo Ribeiro Bueno, inclui a empresa terceirizada, que terá que dividir um pagamento de R$ 50 mil com a Vale. Esta última, foi considerada culpada por falhas técnicas e ausência de fiscalização na barragem. As empresas entraram com recurso.
Uma dessas famílias são dois avós, que perderam o neto Sérgio Carlos Rodrigues, de 34 anos na época. O casal entrou com processo contra a Vale, operadora da barragem, e a empresa foi condenada a pagar R$ 100 mil de indenização aos avós.
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A Vale afirma que já ajudou a família com uma doação de R$ 100 mil, além de ter prestado assistência funeral. Sérgio era trabalhador terceirizado e a empresa contratante alegou que a tragédia foi "resultado de força maior e de terceiro, estando, portanto, excluída da responsabilidade civil".
No entanto, a decisão do desembargador e relator Rodrigo Ribeiro Bueno, inclui a empresa terceirizada, que terá que dividir um pagamento de R$ 50 mil com a Vale. Esta última, foi considerada culpada por falhas técnicas e ausência de fiscalização na barragem. As empresas entraram com recurso.
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