Crime
Marmitas que mataram dois moradores de rua continham veneno de rato
De acordo com o delegado responsável pelo caso, a hipótese dos alimentos estarem estragados foi descartada com o resultado dos laudos toxicológicos
SBT News
• Atualizado em
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Os laudos toxicológicos apontaram que chumbinho, forma como o veneno de rato é popularmente conhecido, foi misturado no alimento presente nas marmitas doadas aos moradores em situação de rua que morreram após consumir a comida em Itapevi, na região metropolitana de São Paulo. Segundo a polícia, os próximos passos da investigação é descobrir se o envenenamento foi realizado antes ou depois da entrega da refeição às vítimas.
De acordo com o resultado da perícia que saiu na noite desta quarta-feira (29), os exames realizados nos corpos de Vagner Aparecido Gouveia de Oliveira e José Luís de Araújo Conceição, detectaram a presença do veneno no organismo das vítimas. Para o delegado Aloysio Ribeiro, titular da Delegacia de Itapevi, as equipes devem seguir por uma linha de investigação mais concreta, já que a hipótese dos alimentos estarem estragados foi descartada.
De acordo com o resultado da perícia que saiu na noite desta quarta-feira (29), os exames realizados nos corpos de Vagner Aparecido Gouveia de Oliveira e José Luís de Araújo Conceição, detectaram a presença do veneno no organismo das vítimas. Para o delegado Aloysio Ribeiro, titular da Delegacia de Itapevi, as equipes devem seguir por uma linha de investigação mais concreta, já que a hipótese dos alimentos estarem estragados foi descartada.
A estudante Jenifer Cardoso Romano, que precisou ser internada após consumir a marmita, afirmou que sentiu muita dor de estômago: "Fiquei tonta e minha visão ficou embaçada". O enteado dela permanece hospitalizado em decorrência da intoxicação.
Até o momento, a polícia ouviu cerca de dez pessoas, incluindo a voluntária que preparou as marmitas. O caso segue sob investigação.
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