Cartas mostram que facção planejava matar promotor de Justiça e coordenador de presídios

A polícia interceptou cartas codificadas com ameaças a servidores públicos do estado de São Paulo. As mensagens estavam com duas mulheres que visitaram o presídio de Presidente Venceslau, no interior paulista, e teriam ordens para matar um promotor que investiga o crime organizado.

No recado aos comparsas, o autor diz que eles já sabem onde o alvo mora, trabalha, e que dá pra "fazer ele" a qualquer hora e, na gíria criminosa, "fazer" significa matar. Ainda no mesmo documento, o alerta: com o " japonês é um pouco mais complicado". O japonês é Lincoln Gakiya, promotor que fez o pedido de transferência de Marcos Camacho, o Marcola, chefe do PCC, para um presídio federal.