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Congresso

José Guimarães diz que governo não tem o que reclamar da relação com a Câmara

Líder do governo elogiou avanço da pauta econômica, mas afirmou que direção da Casa deveria ser “mais dura” com deputados

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O líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), elogiou a relação do Executivo com a Câmara dos Deputados. Em café da manhã com jornalistas, nesta quinta-feira (21.dez), o parlamentar disse não ter o que reclamar e que há satisfação com a aprovação de pautas econômicas, como a reforma tributária.

“O governo não tem o que reclamar da Câmara, fizemos além do que eu tinha a expectativa”, declarou.

A afirmação contrastou com uma opinião dada pouco depois pelo parlamentar. Guimarães também disse que a direção da Casa deveria ser “mais dura” com deputados, em resposta à recepção ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na cerimônia de promulgação da tributária, na quarta-feira. Parlamentares de oposição criticaram a ida do mandatário, com vaias e manifestações no plenário.

+ Reforma tributária é promulgada após mais de três décadas de discussão

"O episódio que aconteceu no plenário. Eu vi eles fazendo, isso que incomodou muito, como o Arthur Lira disse. Você não pode chamar alguém um convidado para sua Casa e as pessoas agredirem. A Casa não era deles”, disse. “Isso é o parlamento. A coisa mais sublime. A Câmara, a direção da casa, tem que ser mais dura o respeito entre parlamentares, independente de posição política-ideológica”, completou.

Relação entre Poderes

Guimarães defendeu autonomia entre Poderes e disse que o governo não vai se envolver com a discussão de temas que interfiram em mudanças na condução do Supremo Tribunal Federal. “Não é pauta prioritária. O governo não vai se envolver”, afirmou em relação à PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que limita decisões monocráticas da Corte.

Novos partidos na Esplanada

O líder do governo também disse que a relação a outros partidos evoluiu, depois da acomodação de novos ministros na Esplanada. Em setembro, Lula deu posse aos ministros Sílvio Costa Filho, no ministério de Portos e Aeroportos, e André Fufuca, no do Esportes. Ambos são deputados do Republicanos e do PP, respectivamente.

“A entrada dos ministros PP e do Republicano ajuda. Deu mais tranquilidade nas bancadas. Está muito diferente o meu diálogo com o líderes do Republicanos, Hugo Motta, conversamos todo dia. A mesma coisa com o Elmar Nascimento [PP]”, declarou.

Orçamento 2024

Guimarães ainda defendeu a manutenção de recursos para o PAC (Programa de Aceleração ao Crescimento) no Orçamento do próximo ano, condicionando os recursos à geração de empregos e crescimento econômico. “Por isso negociamos a LDO para não retirar recursos do PAC, porque as obras são decisivas para gerar empregos, porque se não o país não cresce”.

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