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Congresso

"Nem sempre a gente consegue tudo", diz ministro sobre derrubada de vetos

Renan Filho avaliou, porém, que governo teve vitória "grande" em sessão conjunta do Congresso

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Renan Filho
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Exonerado temporariamente do cargo para voltar ao Senado e votar matérias de interesse do governo, o ministro dos Transportes, Renan Filho, comentou nesta 5ª feira (14.dez) a decisão do Congresso de derrubar o veto do presidente Lula ao projeto que desonera a folha de pagamentos de 17 setores da economia. Em entrevista ao programa Poder Expresso, do SBT News, Renan afirmou que "nem sempre a gente consegue tudo".

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"O presidente vetou esse projeto que desonera a folha de 17 setores da economia e custa, aproximadamente, R$ 9 bilhões, mas o Congresso, que tem legitimidade para isso, derrubou o veto. Em contrapartida, parece que vai aprovar a reforma tributária", disse. "Houve alguns vetos derrubados, a grande maioria foi mantida, a vitória do governo é grande, entretanto, não foi unânime", acrescentou.

O projeto -- que com a derrubada do veto entra em vigor -- prorroga a redução de impostos na folha de pagamentos para os setores da economia que mais geram empregos. O objetivo é possibilitar que as empresas desses setores possam abrir ainda mais postos de trabalho. Ao vetar o texto, o governo alegou que apresentaria uma proposta alternativa, o que, contudo, não aconteceu.

Ainda na entrevista, Renan Filho, que foi governador de Alagoas, falou sobre a CPI da Braskem, para apurar a responsabilidade da empresa no afundamento do solo em bairros de Maceió em decorrência da exploração de sal-gema. Para ele, a comissão será "um instrumento investigatório muito relevante": "A CPI é para dar consequência ao crime ambiental praticado em Alagoas".

Assista à íntegra da entrevista (a partir de 5min58seg): 

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