OAB nega plano de teste em urna citado por hacker na CPMI do 8/1
Em documento à CPI, Ordem disse que informação de Delgatti foi "equivocada" e nega contato com urnas em 2022
Lis Cappi
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) negou, em documento enviado à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos de 8 de janeiro, que houve qualquer relação envolvendo urnas eletrônicas e supostos testes feitos pelo hacker Walter Delgatti Neto.
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Em depoimento ao colegiado na última semana, Delgatti relatou um suposto plano para fraudar o sistema eleitoral brasileiro, com a tentativa de que ele tivesse acesso a uma urna eletrônica para realizar um teste. Ao longo dos questionamentos a respeito do aparelho, ele citou que pegaria uma "urna emprestaa da OAB".
O presidente do Conselho Federal da Ordem, José Alberto Simonetti, negou as declarações, e afirmou em documento que a OAB não possui urnas eletrônicas. Também disse que a entidade não fez pedido de empréstimo de aparelhos de votação no ano de 2022 - período citado pelo hacker para os planos contra o sistema.
"A declaração do depoente, no que diz respeito à OAB, é equivocada e não tem base na realidade", diz trecho do documento enviado à CPMI.
A OAB também destacou no documento ter plena confiança no sistema eleitoral brsileiro, nas urnas eletrônicas e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Leia a íntegra do documento:
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