CPI do 8.jan não deve atrapalhar agenda do novo marco fiscal, diz relator
Cláudio Cajado (PP-BA) segue orientação de Lira para aprovação do projeto até 10 de maio
Roseann Kennedy
O deputado Claudio Cajado (PP-BA), relator do projeto de novo arcabouço fiscal enviado pelo governo Lula ao Congresso, afirmou que a instalação da CPMI dos Atos de 8 de janeiro não devem atrasar o cronograma para votação da matéria. A ideia do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que é do mesmo partido, é votar a matéria em plenário no dia 10 de maio. "Se a CPI for instalada, obviamente o trabalho dela terá atenção das duas casas, mas não acredito que paralisemos a Câmara", disse.
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Cajado afirmou que a pauta econômica tem prioridade e outras matérias dependem da decisão sobre as regras fiscais para poderem avançar também. "O projeto do novo marco fiscal é prioritário, até porque temos que avançar na reforma tributária e na lei de diretrizes orçamentárias. Se a decisão de Rodrigo Pacheco [presidente do Congresso] for de instalar a CPI, nós temos de conviver com outros assuntos que não seja apenas o marco fiscal", avaliou.
O deputado, que é ex-presidente do PP e foi vice-líder do governo Bolsonaro, ressaltou que está no oitavo mandato e sempre agiu de forma independente. Na Casa, é visto como parlamentar de perfil conciliador e transita bem no diálogo entre direita e esquerda.
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