Pacheco sai em defesa de Moro e diz ter atuado pela segurança do senador
Presidente do Senado comentou tema após operação da PF mostrar que ex-juiz foi alvo de organização criminosa

Lis Cappi
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), saiu em defesa de Sergio Moro (União-PR) e se mostrou solidário ao senador. Em declarações à imprensa, dadas nesta 4ª feira (22.mar), Pacheco disse ter atuado pessoalmente pela segurança de Moro. O posicionamento veio após um dia de desdobramentos de uma operação da Polícia Federal que colocou o ex-juiz da operação Lava Jato como alvo de atentado de uma organização criminosa.
+ Leia as últimas notícias no portal SBT News
"No caso específico do senador Sergio Moro, desde já a algum tempo eu pessoalmente estava cuidando dessa questão para poder, o Senado, proporcionar tudo quanto fosse possível para garantir a segurança do senador Sergio Moro", declarou Pacheco. "A minha solidariedade ao ex-juiz, senador Sergio Moro. É pelo que ele tem passado, e todo nosso empenho na presença do Senado para garantir a segurança", completou em outro momento.
O senador ainda disse ter recebido no início da manhã uma ligação do ministro da Justiça, Flávio Dino, detalhando a investigação da Polícia Federal. "Dino me comunicou a respeito do belo trabalho de investigação feito. Da Polícia Federal, do Gaeco de São Paulo, Ministério Público de São Paulo, que desbaratou uma quadrilha que planejava esse tipo de atentado. Então eu quero cumprimentar se fosse de segurança do Brasil todas que estiveram envolvidas nessa operação", disse.
Após as afirmações de Pacheco, Moro falou no Senado Federal e comentou sobre a ação de criminosos que planejavam ataques contra ele e outras autoridades e funcionários públicos. O ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro (PL) agradeceu a ação PF e os envolvidos na operação que prendeu os suspeitos. O senador ainda propôs o debate de um projeto de lei que prevê o endurecimento de penas contra os integrantes de facções.
+ Moro defende mais rigor contra crime organizado: "Não podemos retroceder"