Publicidade
Congresso

Disputa por presidência da Câmara e Senado é marcada por favoritos

Arthur Lira e Rodrigo Pacheco vão tentar a reeleição; mandato dura 2 anos

Imagem da noticia Disputa por presidência da Câmara e Senado é marcada por favoritos
rogerio_marinho
• Atualizado em
Publicidade

A disputa para a mesa diretora do Senado e da Câmara dos Deputados já começou. A votação que deve ocorrer no dia 1º de fevereiro tem como principais correntes Arthur Lira (PP) na Câmara e Rodrigo Pacheco (PSD) no Senado, ambos candidatos a releição.

+ Leia as últimas notícias no portal SBT News

Na Câmara, Lira conseguiu se manter favorito com as emendas do relator, o chamado "Orçamento Secreto" e, mesmo sendo um apoiador do ex-presidente derrotado, Jair Bolsonaro (PL), selou o apoio do Partido dos Trabalhadores e da oposição com a aprovação de mais recursos no orçamento de 2023. 

Já no Senado Federal, outros nomes já surgiram para a disputa. Rodrigo Pacheco (PSD) tem apoio do governo Lula. E também já tem um opositor. O Partido Liberal, de Bolsonaro, já confirmou Rogério Marinho (PL) para ser oposição e disputar o cargo. 

Marinho é economista e professor, foi secretário especial da Previdência de 2019 a 2020 e ministro do Desenvolvimento Regional de 2020 a 2022, durante o governo Jair Bolsonaro. Valdemar da Costa Neto, presidente do PL, disse em um video divulgado nas redes "Nós temos votos", e completou dizendo que "Temos muitas chances de ganhar, vamos ganhar essa eleição" declarou. 

Em seu Twitter, Marinho declarou fazer um Senado "afinado com o sentimento da sociedade". O ex ministro citou ainda que os desejos sociais são o "restabelecimento da normalidade democrática e  à liberdade de expressão e inviolabilidade dos mandatos".

Costa Neto afirmou que já tem apoio do Republicanos e do Progressistas, além do Partido Liberal, sigla de Marinho e uma das maiores bancadas do Congresso. Pacheco, no entanto, segue como favorito e deve ser reeleito para o cargo, com um amplo apoio de partidos como PSD, partido o qual é filiado, PT e MDB. 

Outro candidato, que não está oficializado pelo partido, é o senador Eduardo Girão (Podemos) também apoiador ferrenho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no entanto, Girão não é um nome que ganhou destaque na disputa. 

Em suas redes, ele afirma que seu objetivo, caso vença, será realinhar o Congresso à pauta bolsonarista, como a defesa pela "liberdade de expressão" ilimitada e o fim da suposta "censura" imposta pelo Judiciário.

* Estagiário sob supervisão de Edney Freitas

Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade