Todos senadores do PSD e Republicanos são a favor da PEC da Transição, diz Trad
Bloco dos partidos é formado por 13 parlamentares
O senador Nelsinho Trad (PSD-MS), líder do bloco parlamentar PSD/Republicanos, disse nesta 4ª feira (30.nov) que todos os integrantes deste são favoráveis à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição. O texto, que retira do teto de gastos o montante necessário para manter o pagamento do Auxílio Brasil em R$ 600,00, está tramitando no Senado e deve ser apreciado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Casa nos próximos dias.
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O bloco PSD/Republicados é formado por Mecias de Jesus (Republicanos-RR) e 12 senadores do Partido Social Democrático: além de Trad, Alexandre Silveira (MG), Angelo Coronel (BA), Carlos Fávaro (MT), Daniella Ribeiro (PB), Irajá (TO), Lucas Barreto (AP), Omar Aziz (AM), Otto Alencar (BA), o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (MG), Sérgio Petecão (AC) e Vanderlan Cardoso (GO).
Para uma PEC ser aprovada no plenário do Senado e, então, seguir para a Câmara dos Deputados, precisa receber pelo menos 49 votos em dois turnos. São 81 senadores. Nesta 4ª feira, o autor da Proposta de Emenda à Constituição da Transição e relator geral do Orçamento, senador Marcelo Castro (MDB-PI), se reuniu com as bancadas do PSD e Republicanos na Casa. Na ocasião, de acordo com Trad, o parlamentar "fez uma explicação bastante didática a respeito da necessidade da PEC da Transição".
"Junto dela, explicou os valores que precisam ser reparados. Segundo o senador Marcelo e a consultoria técnica, o Orçamento está apresentando furos em áreas essenciais como saúde, educação e em políticas habitacionais. A partir do momento que todo mundo compreendeu isso, o PSD decidiu, com o Bloco formado com o Republicanos, os 13, que nós vamos apoiar a PEC da transição", complementou.
A PEC permite que R$ 198 bilhões sejam gastos pelo Governo Federal fora do teto em 2023. Dentre o total, são R$ 175 bilhões para pagamento do Auxílio Brasil de R$ 600,00, além da parcela adicional de R$ 150 por filho menor de 6 anos; e R$ 23 milhões para investimentos.
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