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Congresso

"PEC da transição não será um cheque em branco", diz Marcelo Castro

Relator deve receber texto até 6ª, e antecipa que intenção é garantir apenas o Bolsa Família em R$ 600

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Marcelo Castro
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A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da transição, em negociação pelo novo governo eleito, deve ter um texto definido até esta 6ª feira (11.nov). Mas segundo o relator, senador Marcelo Castro (MDB-PI),  a proposta "não será um cheque em branco", e deverá garantir apenas o valor do Auxílio Brasil em R$ 600 -- o programa voltará a se chamar Bolsa Família.

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"De hoje para amanhã, a equipe volta a falar comigo para apresentar oficialmente o texto da PEC, dizendo quais são as rubricas que estarão excepcionalizadas e o valor de cada uma, para que não haja nenhuma dúvida, nenhuma celeuma de que possa ser um cheque em branco para gastar com o que o governo quiser", afirmou Castro a jornalistas nesta 5ª feira (10.nov).

O senador destacou a intenção em deixar o Bolsa Família de forma permanente, para firmar compromisso da sociedade com os mais carentes. "Que eles possam sentir que há uma segurança de que esses recursos estarão excepcionalizados para sempre", declarou.

Os detalhes da proposta estão sendo definidos em reunião de líderes na residência oficial do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-PI). Segundo o relator, o texto final vai especificar cada detalhe orçamentário: "Lá vai ter que estar especificado claramente tantos bilhões para por exemplo a farmácia popular. Tantos bilhões para a saúde indígena. Tantos bilhões para merenda escolar. Tantos bilhões para investimento no DNIT. Tantos bilhões para Minha Casa Minha Vida. Tudo discriminado item por item".

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