Randolfe afirma que tem as 27 assinaturas necessárias para abrir CPI do MEC
Presidente do Senado cogita levar o debate sobre a abertura da comissão ao colégio de líderes
Larissa Arantes
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) confirmou, nesta 5ª feira (23.jun), que o requerimento para instalação da CPI do MEC possui as 27 assinaturas necessárias. O parlamentar afirmou, no entanto, que só deverá protocolar o pedido na próxima 3ª feira (28.jun) porque espera que, pelo menos, mais três senadores assinem o documento. "Nós vamos perseguir outras assinaturas para dar ao requerimento a robustez necessária para evitar quaisquer eventuais abordagens, por parte do governo ou da base parlamentar do governo, de retirada das assinaturas", destacou.
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Confira a lista completa de senadores que assinaram o pedido de CPI:
1. Randolfe Rodrigues
2. Paulo Paim
3. Humberto Costa
4. Fabiano Contarato
5. Jorge Kajuru
6. Zenaide Maia
7. Paulo Rocha
8. Omar Aziz
9. Rogério Carvalho
10. Reguffe
11. Leila Barros
12. Jean Paul Prates
13. Jaques Wagner
14. Eliziane Gama
15. Mara Gabrilli
16. Nilda Gondim
17. Veneziano Vital do Rego
18. José Serra
19. Eduardo Braga
20. Tasso Jereissati
21. Cid Gomes
22. Alessandro Vieira
23. Dario Berger
24. Simone Tebet
25. Soraya Thronicke
26. Rafael Tenório
27. Giordano
Em coletiva de imprensa na 4ª feira (23.jun), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou que poderá levar para debate com os líderes partidários a solicitação de abertura da CPI. "O fato de estarmos muito perto das eleições termina prejudicando o trabalho dessa e de qualquer outra CPI. Talvez seja o caso de submeter ao colégio de líderes esse e outros pedidos", avaliou.
Randolfe apresentou, em abril, um requerimento para que as denúncias de favorecimento de liberação de recursos do MEC para prefeitos que negociavam com pastores fossem apuradas e, com a prisão do ex-ministro Milton Ribeiro, o senador retomou a coleta de assinaturas. O pedido foi motivado pelas reportagens do jornal O Estado de São Paulo, que revelaram a atuação dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura.
Em abril, durante audiência na Comissão de Educação do Senado realizada para apurar as denúncias, o prefeito Gilberto Braga, de Luís Domingues (MA), confirmou que o pastor Arilton Moura pediu 1 kg de ouro em propina para encaminhar a demanda do gestor no MEC.