Prevent nega denúncias e diz que acionará Justiça para "reparar danos"
Empresa pediu que a Procuradoria-Geral da República investigue acusações contra a operadora
Gabriela Vinhal
A Prevent Senior negou nesta 6ª feira (24.set) as denúncias encaminhadas à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia de que a empresa teria usado pacientes como cobaias em uma pesquisa com remédios do "kit covid", e de que teria pressionado médicos a receitarem esses medicamentos a pacientes com o novo coronavírus.
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Em nota, a operadora de saúde informou que irá tomar "todas as medidas judiciais cabíveis para esclarecer os fatos e reparar os danos a sua imagem", e que acionou na última 2ª feira (20.set) a Procuradoria-Geral da República (PGR) para investigar as acusações.
"A Prevent Senior prestará todos as informações ao MP (Ministério Público) e entende que as apurações esclarecerão a verdade dos fatos. A Prevent Senior nega e repudia denúncias sistemáticas e mentirosas levadas anonimamente à CPI da Covid e à imprensa", escreveu.
O presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Farmacêutica (SBMF), Helio Osmo, afirmou que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) devem investigar o caso da Prevent.
Segundo ele, a empresa não pode fazer pesquisa sem aprovação das autoridades competentes, tampouco exigir dos médicos um protocolo de tratamento experimental.
"Feriram o direito do médico prescrever o melhor tratamento de acordo com seu julgamento. Isso é assédio moral e não é defendido pelo CFM como alguns alegam. O CFM defende o direito do médico", pontuou.
