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Congresso

"Estado ideal": Arthur Lira defende reforma administrativa

Deputado falou em webinar e defendeu "redesenho do Estado"

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Arthur Lira
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O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta 5ª feira (16.set) que se a reforma administrativa fosse feita há 10 anos, hoje o Brasil seria um "Estado ideal". Ele falou em webinar com a empresa Necton Investimentos e defendeu "redesenho do Estado".

"Se nós conseguirmos passar alguns pontos, como a contratação temporária, isso traz uma economia de 50 anos para o Poder Público. Quando o estado faz um concurso, faz um casamento de 62 anos com o servidor. Com a reforma, apenas 10. O redesenho do estado será significativo, se já tivéssemos feito o possível há 20 anos já teríamos o Estádio Ideal", afirmou o deputado, se referindo à reforma administrativa, que caminhava para ser aprovada na comissão especial da Câmara dos Deputados nesta 5ª feira.

No entanto, Lira afirmou que o texto deverá ser votado na próxima 3ª feira (21.set). "Estava previsto para hoje, mas tem outros temas importantes", disse. 

Levantamento ao qual o SBT News teve acesso aponta que ao menos 41 parlamentares, entre titulares e suplentes, são favoráveis ao tema, enquanto 31 não concordam com a questão.

O documento pede a mudança em cinco pontos do projeto: a limitação dos contratos temporários e das privatizações; demissão de servidores públicos ou o fim de cargos definidos por obsolescência ou falta de necessidade; a retirada da possibilidade de redução da jornada e remuneração e a perda de direitos sem regra de transição para os servidores. 

Durante o webinar, Lira ressaltou ainda a importância da manutenção da boa relação entre os Poderes. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) assumiu tom moderado nos últimos dias, depois de sucessivos ataques desferidos às instituições. 

"Nós temos que trabalhar incansavelmente juntos para que essa harmonia perdure. Nós temos os nossos limites, é importante que nós obedeçamos. É uma possibilidade boa de recomeço. Independência é importante, é claro, mas sempre harmônica", disse. 

Por fim, o congressista destacou sua atuação como presidente da Câmara. "Minha maior preocupação é ser lembrado como alguém que deixou o país melhor do que quando encontrou. A Câmara nunca parou e tem dado provas disso, tem dado foco nas matérias que realmente interessam ao brasil", afirmou. 

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