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Congresso

Voto impresso: "Ministro Barroso apavorou o Congresso", diz Bolsonaro

Presidente acredita em negociação e acordo para a votação do voto impresso na Câmara

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urna eletrônica de votação
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O governo vê com otimismo a votação da Proposta de Emenda Constitucional do voto impresso no plenário da Câmara. Para o vice-presidente, Hamilton Mourão o assunto é do Legislativo " Acho que foi uma boa linha de ação do presidente Lira, porque coloca pro conjunto da Câmara dos Deputados definir essa questão. Tenho dito pra vocês várias vezes que isso é um assunto do Legislativo", afirmou nesta 2ª feira (9.ago).

Em entrevista à rádio Brado da Bahia, o presidente Jair Bolsonaro foi mais enfático e disse acreditar em negociação e acordo na votação. Ele voltou a reclamar do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso. " Se não tiver uma negociação antes, um acordo, vai ser derrotada a proposta, porque o ministro Barroso apavorou alguns parlamentares. E tem parlamentar que deve alguma coisa na Justiça, deve no Supremo, né. Então, o Barroso apavorou. Ele foi para dentro do Parlamento fazer reuniões com lideranças e praticamente exigindo que o Congresso não aprovasse o voto impresso", afirmou Bolsonaro.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta 2ª feira (9.ago) que o resultado da votação da proposta de emenda constitucional que torna obrigatório o voto impresso será respeitado, seja ele qual for. Ele acrescentou que teve a garantia de que o presidente da República, Jair Bolsonaro, vai respeitar a decisão da Casa.

A expectativa é que o Plenário rejeite a proposta, seguindo recomendação da comissão especial que analisou a PEC. São necessários pelo menos 308 votos favoráveis, em dois turnos, para a aprovação do texto, que será analisado em sua versão original.

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