Oposição vai entrar com ação contra Bia Kicis no caso do PM da Bahia
Presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, deputada é acusada de incentivar motim
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Deputados da oposição se reúnem nesta 2ª feira (29.mar), às 15h, para discutir como será o teor da ação que deverão apresentar no Conselho de Ética contra Bia Kicis (PSL-DF), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.
No Twitter, a bolsonarista defendeu um motim de policias militares contra o governador da Bahia, Rui Costa (PT), após a morte do soldado da Polícia Militar Wesley Soares Góes no domingo (28.mar).
"Soldado da PM da Bahia abatido por seus companheiros. Morreu porque se recusou a prender trabalhadores. Disse não às ordens ilegais do governador Rui Costa da Bahia. Esse soldado é um herói. Agora a PM da Bahia parou. Chega de cumprir ordem ilegal!", escreveu. Diante da repercussão negativa, Bia apagou as publicações.
Além da representação que deve ser oficilizada pela oposição, o Psol já prepara uma ação própria contra Bia para ser analisada pela Conselho de Ética, informou a líder da sigla, Talíria Petrone (RJ). No entanto, não seria apenas sobre o incentivo ao motim, mas com vários episódios envolvendo a deputada, que se enquadrariam na quebra de decoro parlamentar.
"É inaceitável que a principal comissão da Casa seja presidida por uma parlamentar conhecida por seu negacionismo e sua prática antidemocrática. De fake kews à defesa de um assessor obscurantista que faz gestos da supremacia branca. Ela ainda plantão fake news diante de uma situação gravíssima ocorrida na Bahia", afirmou Fernanda Melchionna (Psol-RS).
Até o vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos (PL-AM), criticou a postura da bolsonarista. "A condição de parlamentar não nos permite incitar o cometimento de crimes. A condição de presidente da CCJ, menos ainda. O respeito à hierarquia é elemento essencial para as PMs e um parlamentar estimular motins é algo muito grave", escreveu no Twitter.
Com apoio do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), Bia foi indicada à presidência da CCJ. Ela só venceu a resistência dos parlamentares, principalmente do Centrão, quando prometeu que deixaria de fora do colegiado o bolsonarismo e as falas polêmicas de extrema direita. Desde que assumiu o cargo, contudo, já protagonizou desentendimentos com membros da CCJ das bancadas da oposição.
No Twitter, a bolsonarista defendeu um motim de policias militares contra o governador da Bahia, Rui Costa (PT), após a morte do soldado da Polícia Militar Wesley Soares Góes no domingo (28.mar).
"Soldado da PM da Bahia abatido por seus companheiros. Morreu porque se recusou a prender trabalhadores. Disse não às ordens ilegais do governador Rui Costa da Bahia. Esse soldado é um herói. Agora a PM da Bahia parou. Chega de cumprir ordem ilegal!", escreveu. Diante da repercussão negativa, Bia apagou as publicações.
Além da representação que deve ser oficilizada pela oposição, o Psol já prepara uma ação própria contra Bia para ser analisada pela Conselho de Ética, informou a líder da sigla, Talíria Petrone (RJ). No entanto, não seria apenas sobre o incentivo ao motim, mas com vários episódios envolvendo a deputada, que se enquadrariam na quebra de decoro parlamentar.
"É inaceitável que a principal comissão da Casa seja presidida por uma parlamentar conhecida por seu negacionismo e sua prática antidemocrática. De fake kews à defesa de um assessor obscurantista que faz gestos da supremacia branca. Ela ainda plantão fake news diante de uma situação gravíssima ocorrida na Bahia", afirmou Fernanda Melchionna (Psol-RS).
Até o vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos (PL-AM), criticou a postura da bolsonarista. "A condição de parlamentar não nos permite incitar o cometimento de crimes. A condição de presidente da CCJ, menos ainda. O respeito à hierarquia é elemento essencial para as PMs e um parlamentar estimular motins é algo muito grave", escreveu no Twitter.
Com apoio do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), Bia foi indicada à presidência da CCJ. Ela só venceu a resistência dos parlamentares, principalmente do Centrão, quando prometeu que deixaria de fora do colegiado o bolsonarismo e as falas polêmicas de extrema direita. Desde que assumiu o cargo, contudo, já protagonizou desentendimentos com membros da CCJ das bancadas da oposição.
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