Congresso
Nome de Alcolumbre ganha força pra assumir Itamaraty
Parlamentares querem saída do ministro Ernesto Araújo até 22 de abril
Nathalia Fruet
• Atualizado em
Publicidade
O ex-presidente do Senado Davi Alcolumbre (DEM-AP), a quem o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) prometeu um cargo na Esplanada no fim do ano passado, pode assumir o Itamaraty no lugar de Ernesto Araújo. Além de Alcolumbre, os nomes de outros três senadores estão sendo especulados, entre eles, Nelsinho Trad (PSD-MS) e Antônio Anastasia (PSD-MG).
Diplomatas também são cogitados para a troca no Itamaraty. Mas, diante da resistência de Bolsonaro, Alcolumbre é quem tem a confiança do presidente. Na última semana, Bolsonaro bancou o nome do chanceler mesmo depois de conversas duras com os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).
No Congresso, parlamentares prometem aumentar na próxima semana a "bateria de críticas" contra Araújo. "Ele está tentando bancar realmente o Ernesto, mas a narrativa não cola pra dentro do Congresso, porque nós temos recebido informação. Então por mais que o governo queira dizer que está satisfeito com a lealdade do chanceler, agora nós não precisamos de lealdade, nós estamos buscando ciência e o Ernesto tem atrapalhado" afirmou um deputado que pediu anonimato.
"O governo vai ter que entregar a cabeça dele de bandeja pra livrar esse tripé: comercial/sanitária/ambiental", destacou outro parlamentar. Senadores relataram à reportagem que a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, são as duas pessoas de dentro do Executivo que sabem que a situação no Itamaraty é insustentável.
Ambos já alertaram Bolsonaro sobre as dificuldades que o Brasil enfrenta diante da falta de diálogo, principalmente, com a China e EUA. O presidente da Câmara, Arthur Lira, na quinta-feira fez videoconferência com o presidente da Assembleia Popular Nacional da China, Li Zhanshu, o equivalente ao Congresso brasileiro. A reclamação dos parlamentares é que não adianta ter um ministro que não dialoga com os outros países e que isso acaba sendo feito pelo Legislativo.
Alcolumbre foi o responsável por colocar panos quentes em polêmicas protagonizadas no ano passado por Ernesto Araújo ao mesmo tempo o senador do DEM é um dos parlamentares mais leais ao Planalto. Os congressistas não só ameaçam subir o tom das críticas como já tem uma data para o Itamaraty ter novo ministro.
Os parlamentares defendem que até a cúpula global sobre o clima convocada pelo presidente americano, Joe Biden, para o dia 22 de abril, data em que é celebrado o Dia da Terra, o Brasil já tenha um novo ministro de Relações Exteriores.
Diplomatas também são cogitados para a troca no Itamaraty. Mas, diante da resistência de Bolsonaro, Alcolumbre é quem tem a confiança do presidente. Na última semana, Bolsonaro bancou o nome do chanceler mesmo depois de conversas duras com os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).
No Congresso, parlamentares prometem aumentar na próxima semana a "bateria de críticas" contra Araújo. "Ele está tentando bancar realmente o Ernesto, mas a narrativa não cola pra dentro do Congresso, porque nós temos recebido informação. Então por mais que o governo queira dizer que está satisfeito com a lealdade do chanceler, agora nós não precisamos de lealdade, nós estamos buscando ciência e o Ernesto tem atrapalhado" afirmou um deputado que pediu anonimato.
"O governo vai ter que entregar a cabeça dele de bandeja pra livrar esse tripé: comercial/sanitária/ambiental", destacou outro parlamentar. Senadores relataram à reportagem que a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, são as duas pessoas de dentro do Executivo que sabem que a situação no Itamaraty é insustentável.
Ambos já alertaram Bolsonaro sobre as dificuldades que o Brasil enfrenta diante da falta de diálogo, principalmente, com a China e EUA. O presidente da Câmara, Arthur Lira, na quinta-feira fez videoconferência com o presidente da Assembleia Popular Nacional da China, Li Zhanshu, o equivalente ao Congresso brasileiro. A reclamação dos parlamentares é que não adianta ter um ministro que não dialoga com os outros países e que isso acaba sendo feito pelo Legislativo.
Alcolumbre foi o responsável por colocar panos quentes em polêmicas protagonizadas no ano passado por Ernesto Araújo ao mesmo tempo o senador do DEM é um dos parlamentares mais leais ao Planalto. Os congressistas não só ameaçam subir o tom das críticas como já tem uma data para o Itamaraty ter novo ministro.
Os parlamentares defendem que até a cúpula global sobre o clima convocada pelo presidente americano, Joe Biden, para o dia 22 de abril, data em que é celebrado o Dia da Terra, o Brasil já tenha um novo ministro de Relações Exteriores.
Publicidade