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Se insistir em Bia Kicis, PSL pode ficar sem a presidência da CCJ

Partidos articulam candidatura avulsa de Lafayette de Andrada (Republicanos-MG)

Se insistir em Bia Kicis, PSL pode ficar sem a presidência da CCJ
A deputada Bia Kicis (PSL-DF) seria um nome próximo ao governo Bolsonaro a presidir a CCJ. Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados
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O deputado Lafayette de Andrada (Republicanos-MG) passou a quarta-feira recebendo ligações de parlamentares da base do governo e da oposição. O parlamentar é visto como uma alternativa para presidir a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, no lugar da deputada Bia Kicis (PSL-DF), cujo nome enfrenta resistência na Casa.

A CCJ é a comissão mais importante da Câmara. Por causa de acordos internos, a presidência costuma ficar sempre com o maior partido do bloco vencedor da eleição da Mesa. Mas nada no regimento impede candidaturas avulsas.

Na segunda-feira, logo depois de ser eleito presidente da Câmara, Arthur Lira havia confirmado a indicação da deputada para a comissão. Kicis é parte da chamada ala ideológica de apoio ao presidente Jair Bolsonaro. A reação dos parlamentares - inclusive dentro do bloco de Lira - gerou o início das negociações para uma candidatura avulsa.

Atualmente, o deputado Lafayette De Andrada ocupa a segunda vice-presidência da CCJ. Ele diz que avalia a possibilidade de concorrer e disputar a função com Bia Kicis. Ao SBT News, afirmou que, "como bom mineiro", não tem pressa para tomar a decisão, porque sabe que hoje teria o apoio da maioria dos colegas parlamentares.

A Comissão de Constituição e Justiça tem 66 integrantes. A confirmação dos nomes que vão ter cargos é por votação. Os indicados que vão fazer parte da CCJ e de outras comissões devem ser confirmados na semana que vem.

Para não perder o cargo, o PSL poderia ainda indicar algum outro parlamentar no lugar de Bia Kicis. Para isso, no entanto, teria que construir um consenso - e o partido está rachado. A bancada divide-se em duas alas: uma mais próxima ao deputado e presidente do PSL, Luciano Bivar, e outra mais ligada ao presidente Jair Bolsonaro. Estes últimos só não deixaram a sigla por receio de perder os mandatos.
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