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Cidade de SP confirma atraso no recebimento de novas vacinas contra a dengue

Segundo a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), a pasta aguarda o envio das novas doses para completar o esquema vacinal no município

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De acordo com o Ministério da Saúde, ao todo 6,5 milhões de doses serão entregues entre fevereiro e novembro de 2024 - Paulo Pinto/Agência Brasil
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A cidade de São Paulo irá atrasar o esquema de imunização contra a dengue por conta de atraso no envio das vacinas. Segundo a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), a pasta aguarda o envio das novas doses e as diretrizes do Ministério da Saúde para completar o esquema vacinal no município.

+ Brasil ultrapassa marca de 6 milhões de casos de dengue em 2024

“A expectativa é que as vacinas cheguem, por meio do Ministério da Saúde (MS), até sexta-feira. A Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) informa que a capital recebeu 185.989 doses da vacina em abril, as quais foram aplicadas como primeira dose ao público elegível de 10 a 14 anos de idade. O público estimado nesta faixa etária é de cerca de 600 mil crianças e adolescentes”, disse a secretaria.

As próximas doses para o público dentro da faixa etária de 10 a 14 anos serão enviadas conforme a entrega parcelada do laboratório fabricante. Para o município de São Paulo, as doses para D2 (Dengue) serão enviadas ainda neste mês, respeitando o intervalo de três meses entre as doses.

"Para o município de São Paulo, as doses para D2 serão enviadas neste mês de julho, respeitando o intervalo de três meses entre as doses. As vacinas estão sendo distribuídas de forma parcelada, seguindo a entrega do laboratório produtor e baseando-se nos dados informados pelos gestores locais na RDNS", diz o Ministério da Saúde.

De acordo com o Ministério da Saúde, ao todo 6,5 milhões de doses serão entregues entre fevereiro e novembro de 2024 em todo o país. Até o dia 3 de julho de 2024, o município de São Paulo aplicou cerca de 168.515 das 194.229 doses enviadas.

O órgão ainda afirmou que já enviou para o Estado de São Paulo 738.225 doses até o momento.

Em junho, o Brasil ultrapassou a marca de 6 milhões de casos de dengue em 2024, segundo dados do painel de monitoramento do Ministério da Saúde. O estado de São Paulo lidera o ranking de casos prováveis de dengue em 2024, com 1.842.393 ocorrências.

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O que é a dengue?

A dengue é uma doença febril causada pelo vírus dengue (DENV), que é transmitido pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti. A doença costuma ter uma prevalência maior durante o verão – quando há mais períodos de chuva –, já que a água parada em galões e tonéis, por exemplo, auxilia no aumento de criadouros do mosquito.

Os principais sintomas da dengue são febre acima de 38°C, dor no corpo e articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo. A doença pode progredir para formas graves, associadas ao extravasamento de plasma, hemorragias ou comprometimento de órgãos, que podem evoluir para o óbito.

Veja como se proteger:

Substitua a água dos pratos dos vasos de planta por areia;

Deixe a caixa d'água tampada;

Mantenha as piscinas limpas;

Remova do ambiente todo material que possa acumular água, como pneus e garrafas;

Desobstrua calhas, lajes e ralos;

Lave as bordas dos recipientes que acumulam água com sabão e escova e jogar as larvas na terra ou no chão seco;

Guarde baldes e garrafas com a boca virada para baixo;

Use de telas nas janelas em áreas de reconhecida transmissão.

Devo usar repelente?

A resposta é sim. Segundo o Ministério da Saúde, o uso é recomendado, sobretudo, em áreas de reconhecida transmissão da dengue. O produto deve ser aplicado nas áreas expostas do corpo, como braços, pernas e pés. Repelentes para uso no ambiente, como pastilhas e aparelhos elétricos, também são recomendados, já que afastam o mosquito.

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