Caso Amanda: bombeiros suspendem buscas por corpo que teria sido jogado no Rio Tietê
Carlos Eduardo de Souza Ribeiro, que confessou assassinato, foi casado com a vítima por 16 anos; ex-casal teve três filhos

Dayres Vitoria
Derick Toda
O Corpo de Bombeiros suspendeu as buscas pelo corpo de Amanda Caroline Almeida, de 32 anos, vítima de um feminicídio pelo ex-marido e ex-cunhado, em Osasco, na Grande São Paulo. A informação foi divulgada pela corporação nesta terça-feira (27).
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Os bombeiros afirmam que a decisão partiu de uma avaliação técnica e de acordo com protocolos operacionais existentes. Segundo o Corpo de Bombeiros, militares realizaram buscas durante seis dias no Rio Tietê, onde o corpo teria sido jogado, empregando "todos os recursos disponíveis, sem o surgimento de novos indícios que permitam a continuidade das buscas de forma efetiva e eficiente".
"O caso seguirá sob monitoramento e a qualquer momento poderá ser reavaliado caso surjam novas informações", afirmou o Corpo de Bombeiros.
Relembre caso

Carlos Eduardo de Souza Ribeiro, 35, afirmou que tinha trabalhado com a ex-companheira em um evento no dia 18 de maio. Ele havia a deixado em casa no mesmo dia – sendo o último contato com ela. Desde então, foi considerada desaparecida.
A investigação encontrou câmeras de segurança que flagraram dois suspeitos entrando na casa da vítima e saindo com um saco plástico. Os agentes descobriram que era o corpo de Amanda e Carlos confessou o crime. Ele recebeu ajuda do irmão.
Carlos afirmou que matou a ex-companheira por asfixia e que descartou o corpo dela no rio Tietê, onde os bombeiros realizavam as buscas.
Carlos foi casado com a vítima por 16 anos. Juntos, tiveram três filhos. O casal estava separado há cerca de três meses, mas vinha tendo encontros esporádicos. Uma amiga contou à polícia que Amanda revelou ter sido agredida pelo ex no mês passado, mas que optou por não denunciá-lo.
*Reportagem em atualização