Concurso Nacional Unificado, o "Enem dos concursos", tem 2,65 milhões de inscritos
Deste total, 1,28 milhão ainda não pagaram a Gui de Recolhimento da União; prazo vai até 16 de fevereiro
O Concurso Público Nacional Unificado, conhecido como “Enem dos concursos”, teve 2,65 milhões de inscritos, de acordo com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. As inscrições puderam ser feitas até o final desta sexta-feira (09).
Do total de inscritos, 1,28 milhão ainda não pagaram a Guia de Recolhimento da União (GRU). O prazo final para o pagamento é o dia 16 de fevereiro.
Para os cargos de nível superior, a taxa de inscrição é de R$ 90 e para os blocos de cargos de nível médio é de R$ 60.
O Concurso Público Nacional Unificado vai selecionar 6.640 servidores para 21 órgãos federais. A prova será no dia 5 de maio, em 220 cidades em todos os estados e no Distrito Federal. As questões serão objetivas específicas e dissertativas, por área de atuação.
As provas do Concurso Nacional Unificado serão aplicadas em dois turnos. De manhã, os candidatos farão as provas objetivas de conhecimentos gerais e a discursiva, no caso dos editais de 1 a 7, com duração de duas horas e 30 minutos. As provas objetivas de conhecimentos específicos terão duração de três horas e 30 e serão aplicadas no turno da tarde.
Para o edital 8, os candidatos serão testados de manhã com a prova objetiva de língua portuguesa e a redação, com duração de duas horas e meia. À tarde, farão as provas objetivas de noções de direito, matemática e realidade brasileira, com tempo total de três horas.
Como serão as provas
Para os cargos de nível superior, o concurso tem até três fases, de acordo com o cargo escolhido. Mas todos os sete editais têm características em comum. A primeira etapa inclui a prova objetiva, com 70 questões de múltipla escolha, e a prova discursiva, que pode abordar questões de conhecimento geral ou específicos.
Em todos os sete blocos, a prova terá 20 questões de conhecimentos gerais, que incluem temas como políticas públicas, democracia e cidadania, Constituição Federal, Programa Nacional de Direitos Humanos, valores éticos do serviço público, diversidade e inclusão, administração e finanças públicas.
As 50 questões de conhecimentos específicos vão cobrar conteúdos de acordo com o edital, mas cada uma das sete provas é dividida em cinco blocos temáticos de conteúdo, sendo uma para cada edital, independentemente do cargo. Para cada especialidade, muda o peso de cada parte da prova. Com isso, a pessoa pode ter notas diferentes para cada cargo a que concorre.
Será corrigida a prova discursiva do candidato que tiver a pontuação mínima na prova objetiva de 40% de acertos, dentro do número de nove vezes o número de vagas de cada cargo. Por exemplo, o cargo de analista técnico-administrativo para a Advocacia-Geral da União (AGU) tem 90 vagas e poderá ter até 810 provas discursivas corrigidas.
A segunda etapa, quando houver, é a prova de títulos, de caráter apenas classificatório, onde devem ser apresentados os comprovantes de conclusão de mestrado e doutorado, por exemplo. A terceira etapa, também quando for o caso conforme edital, é o curso de formação, de caráter classificatório e eliminatório. São os casos em que a pessoa precisa fazer um curso para aprender as funções do cargo.
Para o edital oito, dos cargos de nível médio e ensino técnico, a primeira etapa terá prova objetiva e redação. A prova terá 60 questões de múltipla escolha, nas áreas de língua portuguesa, noções de direito, matemática e realidade brasileira. A segunda etapa, da prova de títulos, contabiliza tempo de serviço na área específica do cargo pretendido.
*Com informações da Agência Brasil