Torcida boliviana chama brasileiros de assassinos
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A partida entre o Corinthians e San José, pela Libertadores, aconteceu em Oruro, cidade a 230 km da capital La Paz. O jovem Kevin, de 14 anos, morava em Cochamba e viajou três horas com familiares para ver o time do coração, o San José. Um sinalizador, objeto usado em fogos de artifício, atingiu o olho direito do menino, que estava na arquibancada do San José. Ele morreu na hora. Segundo os policias bolivianos, o artefato foi disparado por torcedores do Corinthians que estavam ao lado.
Um vídeo exibido nesta quarta-feira pela mídia boliviana mostra o que poderia ser o momento em que o objeto foi lançado.
A torcida boliviana chamou os brasileiros de assassinos. A polícia agiu rápido. 12 corinthianos que estavam com fogos de artifício nas mãos foram presos. Eles já estão na sede da "Força Especial De Luta Contra o Crime". O grupo alega que o dono do sinalizador já voltou para o Brasil.
Os jogadores brasileiros deixaram a Bolívia no começo da manhã desta quinta-feira. Foram para o aeroporto com proteção policial.
O jogo terminou empatado em 1 x 1 e o Jornal Argentino Olé, chamou de derrota, "perderam todos" dizia a manchete.
A Conmebol, Confederação Sulamericana de Futebol, aguarda o térmico das investigações para se pronunciar oficialmente sobre o caso. Pelo atual regulamento da Taça Libertadores, o Corinthians pode sim ser punido pela morte do torcedor boliviano. E as penas vão de uma simples advertência até a exclusão da competição.
O Ministério do Esporte e a FIFA lamentaram a morte do garoto.
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