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Uruguai foi o primeiro país da América Latina a legalizar o aborto. Sendo assim, a mulher tem o direito de interromper a gravidez
até a 12ª semana. Isso vale para uruguaias e estrangeiras que vivem
no país há pelo menos cinco anos. Segundo a lei, o procedimento só
poder ser feito nos hospitais públicos. Mas a medida continua só no papel, a maioria dos médicos do país
se recusa a fazer o procedimento. Três em cada dez médicos se
recusam a realizar o aborto, que se tornou legal no país há dois
meses.
O Uruguai
agora se prepara para revisar a lei. A proposta é criar novas regras
que criem responsabilidades legais para os médicos que descumprirem
a norma. Em duas semana, uma reunião entre governo e profissionais
da saúde irá debater o assunto.
Confira o
comentário de Rachel Sheherazade sobre o assunto.