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Jornalismo

Norueguês que matou 77 pessoas, em 2011, diz ter agido em defesa

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Começou hoje o julgamento de Anders Breivik, acusado de matar 77 pessoas em dois atentados no ano passado. O primeiro gesto de Anders no tribunal foi uma saudação típica da extrema direita. Em seguida, chorando, ele assumiu as mortes, mas disse que agiu em legítima defesa.

Os atentados aconteceram em julho de 201, no centro de Oslo, capital da Noruega, um carro-bomba explodiu. Oito pessoas morreram. Logo depois, em uma ilha, no norte do país, ele mesmo atirou e matou outras 69: a maior parte jovens que participavam de um encontro de um partido de esquerda.

Antes dos ataques, Anders Breivik escreveu um manifesto criticando inclusive a miscigenação no Brasil. Segundo ele, a mistura de raças é a causa da desigualdade social e da corrupção no país.

O caso da Noruega foi a mais grave demonstração de ódio à imigração nos últimos tempos, um sentimento que, com a crise, cresce no continente europeu. O assassino tinha sido considerado mentalmente incapaz no primeiro exame a que foi submetido, mas, ele mesmo discordou. Disse que sabia exatamente o que fez. No segundo exame, os médicos concordaram com o assassino.
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