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Jornalismo

Quarto dia encerra famigerado julgamento de Lindemberg Alves

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Mal amanheceu e Lindemberg Alves deixou o Centro de Detenção Provisória de Pinheiros, em São Paulo, a caminho do Fórum de Santo André, no ABC paulista. Nesta semana, todos os dias foram assim.

O auxiliar de produção, de 25 anos, confessou ter matado a ex-namorada Eloá Pimentel, de 15, entrou no tribunal para ouvir sua sentença. Ontem, pela primeira vez, Lindemberg rompeu o silêncio e deu a versão dele sobre o crime. Contou que matou para defender sua honra, já que Eloá havia beijado um amigo e que a ação da polícia havia motivado ele a efetuar os tiros.

No depoimento do policial que comandou as negociações e socorreu Nayara, a amiga de Eloá, baleada na boca, garantiu que a invasão só ocorreu depois de um disparo. Assim como a menina Nayara, hoje, uma mulher.

A advogada de defesa, Ana Lúcia Assad, chegou a dizer que a juíza deveria voltar a estudar. Ganhou a antipatia das pessoas ao afirmar que o choro de Nayara durante o depoimento não era autêntico.

No entra e sai de gente, a dor e a discrição da família de Eloá. O irmão mais novo lamentou ter apresentado a irmã a Lindemberg. O mais velho desabafou: "Ele é um assassino!"

Foram dias sem sono, sem apetite, sem palavras para a mãe de Eloá.

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