Justiça autoriza exumação de bebê de 10 meses
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Ele pode ter recebido uma super-dosagem de calmante. A suspeita surgiu depois da denúncia feita por uma enfermeira do hospital que atendeu a criança.
A polícia pediu que o corpo seja exumado imediatamente. A investigação é para descobrir se Igor Alves da Silva, de oito meses, morreu por causa de uma infecção, como informou o hospital, ou por overdose, como denunciou uma enfermeira da equipe que fez o atendimento.
O bebê deu entrada no hospital com febre e chorando muito. Como calmante, os médicos receitaram o sedativo Diazepam, muito usado em exames de endoscopia e em pequenas cirurgias. A enfermeira que fez a denúncia diz ter ouvido o pediatra solicitar a aplicação de cinco ampolas, quantidade que é quase três vezes maior do que o limite indicado para um ´adulto´.
O laudo confirma que foram dadas doses de Diazepam, mas a quantidade não aparece no documento. No atestado de óbito, a causa da morte foi uma infecção de origem desconhecida. Igor morreu a quatro dias do Natal, quando a família ainda não desconfiava de um possível erro médico. Em nota, o hospital diz que foram realizados todos os procedimentos e que chegou a sugerir a realização de autópsia.
Os investigadores agora têm pressa. É que a demora para a exumação pode comprometer o resultado das amostras que identificariam a superdosagem. Enquanto a resposta não vem, o pai do bebê busca conforto no presente de Natal... que não foi entregue.
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