Publicidade
Jornalismo

Rússia volta a atacar principal cidade portuária da Ucrânia

Mísseis atingiram armazéns de grãos em Odessa; Zelensky condenou bombardeio

Imagem da noticia Rússia volta a atacar principal cidade portuária da Ucrânia
Bombardeio acontece após a Rússia suspender o acordo que permitia a exportação de grãos pelo Mar Negro | Governo da Ucrânia
• Atualizado em
Publicidade

As forças russas voltaram a atacar a cidade de Odessa, no sul da Ucrânia, nesta 4ª feira (19.jul). Segundo a Força Aérea, os bombardeios foram feitos com drones e mísseis balísticos, que atingiram infraestruturas portuárias e instalações militares. Em meio ao cenário, os moradores foram aconselhados a irem para abrigos antibombas.

+ Leia as últimas notícias no portal SBT News

Pelas redes sociais, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, condenou o ataque e afirmou que a Rússia visou deliberadamente armazéns de grãos e infraestruturas portuárias de Odessa. "Cada míssil russo é um golpe não apenas para a Ucrânia, mas também para todos no mundo que buscam uma vida normal e segura", escreveu Zelensky.

O bombardeio acontece após a Rússia suspender o acordo que permitia a exportação de grãos pelo Mar Negro. Em justificativa, o Kremlin alegou que as sanções impostas pelo Ocidente estão impactando as exportações agrícolas. A informação foi negada pelos Estados Unidos, que afirmaram que os produtos acordados na iniciativa não foram sancionados.

Juntas, a Ucrânia e a Rússia respondem por quase metade das exportações de cereais do mundo. Países africanos, como Somália, República do Congo e Sudão, são fortes dependentes dos envios, sobretudo de sementes de girassol, trigo e milho. Para a comunidade internacional, suspender o acordo de grãos é propagar a insegurança alimentar.

+ Incêndio atinge base militar russa na Crimeia

"Em última análise, a participação nesses acordos é uma escolha. Mas as pessoas em dificuldades em todos os lugares e os países em desenvolvimento não têm escolha. A decisão da Federação Russa será um golpe para as pessoas necessitadas em todos os lugares", disse o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres.

Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade