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Jornalismo

SP: Polícia apreende R$ 1 milhão em bolsas de luxo roubadas de mansões

Sobrinha de Marcola era uma das receptadoras; casa do humorista Ceará e de Mirella Santos foi alvo do bando

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Uma operação da polícia de São Paulo apreendeu, nesta 2ª feira (19.jun), quase 50 artigos de luxo, roubados de mansões e vendidos a preços bem abaixou do mercado. Só as bolsas de grife recuperadas na ação somam R$ 1 milhão.

O alvo dos policiais foi uma adega, localizada na região central da capital paulista. No local, os agentes encontraram duas bolsas de luxo, avaliadas em R$ 70 mil.

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O local pertence a Bárbara Alves Mota, que, nas redes sociais, se apresenta como Bárbara Camacho. Segundo a polícia, ela é sobrinha de Marcos Herbas Camacho, o Marcola, chefe da principal facção criminosa do país.

"Ela se utiliza, inclusive, do sobrenome dele, do Camacho, mesmo não tendo esse sobrenome nos seus documentos, se vangloriando desse sobrenome", acrescenta o delegado Vinícius Nogueira.

Bárbara é a jovem que aparece em uma foto, publicada na internet, segurando uma das bolsas roubadas, em abril, da mansão da modelo Mirella Santos e do humorista Wellington Muniz, o Ceará, em São Paulo. Bárbara não foi encontrada pelos policiais.

Outras duas mulheres, que também são investigadas por receptação, teriam ligação com a sobrinha de Marcola. Elas foram ouvidas pela polícia nesta 2ª feira. A suspeita é de que elas façam parte de uma quadrilha que vende bolsas furtadas de casas de luxo de São Paulo.

De acordo com as investigações, o esquema funciona da seguinte forma: os ladrões entregam as bolsas de luxo para Bárbara, que repassa a mercadoria para outras supostas comparsas, identificadas como Bianca e Irene. Elas revendem as bolsas e ficam com uma parte do dinheiro. A outra parcela é entregue à quadrilha que invadiu a casa.

"A Bárbara sempre lhe dizia que se tratava de objetos pessoais, familiares. E a Bárbara acabava vendendo muitas bolsas que eram furtadas para a Bianca. A Bianca também é uma pessoa de um bom grau de escolaridade, boa renda social, e acabava divulgando essas bolsas em seu bazar e em redes sociais", explica o delegado.

Ao todo, 47 bolsas de grife foram apreendidas em 7 endereços da capital paulista. Juntas, elas somam pelo menos R$ 1 milhão. "Um crime, aparentemente, inofensivo, onde não tem violência, não tem grave ameaça, mas que gera um prejuízo enorme, porque esse é o crime que acaba financiando todo o esquema, todo o furto, roubo, toda a ação que traumatiza as vítimas, em suas casas, é o que realmente faz com que esses criminosos fomentem esse tipo de crime", conclui o Vinícius Nogueira.

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