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Jornalismo

Suspeito de feminicídio usava tornozeleira eletrônica e era condenado

Principal autor de crime tinha casa com itens de rituais, mas investigação não encontrou nenhuma simbologia

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Homem branco de barba e cabelos compridos
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Uma jovem de apenas 21 anos foi encontrada morta, com lesões e com o corpo carbonizado, em Porto Alegre (RS). O principal suspeito do feminicídio é um homem que a vítima conheceu pela internet e que tem passagens criminais. 

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Laila Vitoria começou a se relacionar com André Ávila pela internet, à distância, pois moravam em estados diferentes. Há dois meses, a jovem saiu do Pará para conhecer o homem pessoalmente na capital gaúcha. Os dois se aproximaram e decidiram morar juntos. 

Durante o tempo, o relacionamento era conturbado, com brigas e agressões. Vizinhos desconfiaram da movimentação na residência ao ouvirem discussões e gritos de socorro. Em determinado momento, o barulho de um disparo de arma de fogo chamou a atenção e, com uma denúncia anônima, policiais foram ao local e encontraram a vítima. 

André fugiu e usava uma tornozeleira eletrônica. A polícia perdeu o sinal do equipamento, impossibilitando o monitoramento do suspeito. O homem tem passagem por triplo homicídio cometido no ano 2000 e em janeiro colocou a tornozeleira. Segundo parentes, o principal autor do feminicídio usava medicamentos e era agressivo. 

A residência do foragido é repleta de itens de rituais, mas as investigações apontam que o crime não tem nenhuma simbologia, tratando-se, de fato, de um feminicídio. 

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