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Sete pessoas são indiciadas por morte de bebê de 2 anos no Rio

Quenia Gabriela Oliveira Matos de Lima morreu na semana passada; pai e madrasta já estão presos

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Quênia morreu no Rio
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Uma semana após a morte da bebê Quenia Gabriela Oliveira Matos de Lima, de 2 anos, a Polícia Civil do Rio indiciou sete pessoas pelo crime. O pai, Marcos Vinicius Lino, e da madrasta, Patricia André Ribeiro, que já foram presos, vão responder por homicídio duplamente qualificado. De acordo com as investgações, a menina tinha um corte na cabeça e outras 58 lesões pelo corpo, além de sinais de violência sexual. 

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Quênia foi levada pelos tutores para uma clínica em Guaratiba, na zona oeste do Rio na última 5ª feira (9. mar). No local, eles disseram que a bebê havia se engasgado, mas a equipe médica identificou que a criança estava morta há pelo menos uma hora.

"Em cinco anos de medicina, eu nunca vi isso. Nunca imaginei passar por isso, principalmente dois dias depois de completar dois anos do caso Henry Borel. A gente não trabalha esperando lidar com uma agressão, com uma morte por espancamento, por abuso sexual. A gente trabalha esperando cura de doenças", relatou a médica, Ana Cláudia Regente.

Nesta 5ª feira (16.mar), foram indiciadas por omissão, uma professora, duas cuidadoras e duas donas da creche que a criança estudava. Este crime é previsto na Lei Henry Borel, que considera crime deixar de comunicar às autoridades a prática de violência, de tratamento cruel ou degradante ou formas violentas de educação, correção ou disciplina contra menores de idade. A pena prevista é de detenção de seis meses a 3 anos.

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