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Jornalismo

Deputado russo ameaça fortalecer leis de censura no país

Declarações contra invasão na Ucrânia poderão resultar em multas milionárias e trabalho forçado

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Volodin justificou que medida visa garantir a segurança do país e dos cidadãos | Governo da Rússia
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O presidente da Câmara Baixa da Rússia (Duma), Vyacheslav Volodin, afirmou, nesta 4ª feira (1º.mar), que apresentou novas emendas para fortalecer as leis de censura em relação à invasão na Ucrânia. As medidas, segundo ele, podem resultar em prisões e multas para aqueles que desacreditarem da chamada "operação militar especial".

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Isso significa que qualquer disseminação pública de informações falsas, bem como ações questionando a atuação das Forças Armadas russas na Ucrânia, serão pretexto para punições. Entre as possibilidades estão multas de até 5 milhões de rublos, trabalho forçado por até cinco anos ou pena de até 15 anos de prisão.

"A segunda leitura da proposta será na quinta-feira, 2 de março. Se apoiada, a terceira e última leitura será na terça-feira, 14 de março. Esta iniciativa legislativa protegerá todos aqueles que hoje, arriscando as suas vidas, garantem a segurança do país e dos nossos cidadãos", escreveu Volodin, nas redes sociais.

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Desde que iniciou a ofensiva na Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, a Rússia impôs novas leis de censura no país. Uma das primeiras pessoas a responder por "desacreditar da operação militar na Ucrânia" foi a jornalista russa Marina Ovsiannikova, que recebeu multas de mais de 50 mil rublos e, recentemente, fugiu da prisão domiciliar.

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