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Jornalismo

Imunidade gerada pelo contágio de covid-19 permanece alta por quase um ano

Estudo científico aponta baixas chances hospitalização e mortes em caso de reinfecção

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Além da cepa original, o estudo engloba as variantes Alfa, Delta e BA.1 da Ômicron | Flickr
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Um estudo publicado na revista científica The Lancet revela que a imunidade gerada pela infecção natural por covid-19 permanece alta por 10 meses. Com isso, aqueles que testaram positivo para a doença têm 88% menos risco de hospitalização ou morte pelo vírus no período, quando comparado com aqueles que não tiveram a infecção.

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A pesquisa aponta ainda que os níveis de proteção causada pelo vírus natural contra doenças sintomáticas, doenças graves e a reinfecção são equivalentes aos fornecidos por duas doses das vacinas de RNA mensageiro, como o imunizante da Pfizer ou da Moderna. Além da cepa original, o dado engloba as variantes Alfa, Delta e BA.1 da Ômicron.

Para chegar ao resultado, os autores analisaram dados de 65 estudos relatando o tempo de infecção da covid-19 e da proteção gerada pelos anticorpos. A imunidade de uma pessoa contaminada pela variante Ômicron, por exemplo, pode apresentar proteção de 85% contra uma reinfecção no primeiro mês, caindo para 79% em 10 meses.

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"A eficácia média combinada foi superior a 78% contra a doença grave (hospitalização e morte) para todas as variantes, incluindo o Ômicron BA.1. A proteção contra a reinfecção das variantes ancestrais, Alfa e Delta diminuiu ao longo do tempo, mas permaneceu em 78,6% (49,8-93,6) em 40 semanas", relataram os autores.

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