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Polícia investiga naufrágio no Rio de Janeiro como homicídio culposo

Duas pessoas ainda estão desaparecidas após traineira afundar na Baía de Guanabara

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buscas em naufragio no rio
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A polícia do Rio de Janeiro investiga como homicídio culposo -- quando não há intenção de matar -- o naufrágio da embarcação que deixou pelo menos seis mortos. O barco afundou no último domingo (5.fev), na Baía de Guanabara. Duas pessoas ainda estão desaparecidas.

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A embarcação passou por perícia nesta 3ª feira (7.fev). O condutor da traineira -- Marcos Paulo da Silva Correia -- prestou depoimento, mas o que ele disse não foi revelado. Marcos perdeu o filho, Eduardo -- de 14 anos -- e a esposa ainda não foi encontrada.

O barco com 14 pessoas a bordo saiu da Ilha do Governador, passou pela Ilha de Jurubaíba em direção ao município de São Gonçalo, mas uma tempestade provocou o naufrágio -- já perto da Ilha de Paquetá. Seis pessoas e um cachorro morreram. Outras seis foram socorridas com ferimentos leves.

Nesta 3ª foram enterrados os corpos de Everton Costa de Assunção, do casal Michele Bayerl de Moraes de Sena e Evandro José de Sena, e de Juliana Gomes da Silva e do filho dela, Caio Gomes da Silva, de apenas três anos de idade.

O Corpo de Bombeiros continua à procura dos dois desaparecidos. São eles: Fábio Dantas Soares, de 46 anos, e Isabel Cristina de Souza Borges, de 38. O trabalho de busca já dura mais de 48 horas sem interrupção. Agora, o grupamento marítimo ampliou o raio de ação por causa das marés, que podem estar deslocando as vítimas para longe.

"O Corpo de Bombeiros sempre acredita na possibilidade de encontrar uma vítima com vida. A Baía de Guanabara é um local onde é muito frequentado por pescadores, então, sempre que tem alguma alteração a gente é avisado, a gente trabalha sempre em parceria, e até o momento a gente não teve essa informação. A gente continua com as buscas, mas a cada hora que passa, a cada dia que passa, essa probabilidade diminui", afirma o porta-voz Fábio Contreiras.

A Polícia Civil confirmou que todos os sobreviventes deverão prestar depoimento e que vai apurar se houve negligência, imperícia ou imprudência do condutor.

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