Zelensky demite funcionários do governo por colaboração com Moscou
Figuras públicas serão investigadas por traição após compartilharem informações sigilosas
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, informou, no domingo (17.jul), que demitiu dois funcionários do governo por suposta colaboração com a Rússia. Segundo ele, a procuradora-geral Iryna Venediktova e o chefe do Serviço de Segurança do Estado, Ivan Bakanov, foram responsáveis pelo envio de informação sigilosa e serão investigados por traição.
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"Foram reunidas provas suficientes para informar essas pessoas de suspeita de traição. Todas as ações criminosas delas estão documentadas e tudo o que elas fizeram durante esses meses e também antes será dado uma avaliação legal adequada", disse Zelensky. "Trata-se da transferência de informações secretas para o inimigo", acrescentou.
O chefe de Estado informou ainda que, até o momento, 651 processos criminais foram registrados sobre atividades de traição e colaboração com Moscou de funcionários do Ministério Público, órgãos de investigação pré-julgamento e outras agências de aplicação da lei. Em 198 processos criminais, os funcionários foram notificados da suspeita.
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"As ações específicas e qualquer inação de cada funcionário do setor de segurança e das agências de aplicação da lei serão avaliadas. A fiscalização correspondente das agências de aplicação da lei já deu os primeiros resultados e será continuada. Cada uma das ações receberá uma resposta adequada", afirmou Zelensky.