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Polícia prende suspeito de sequestrar empresário em São Paulo

Vítima morreu depois de cair do terceiro andar de um prédio onde era mantido em cativeiro

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A Polícia de São Paulo prendeu um suspeito de sequestrar um empresário de 69 anos. A vítima morreu depois de cair do terceiro andar de um prédio onde era mantido em cativeiro, na zona norte da capital paulista.

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Aguinaldo Moreira da Silva Júnior foi visto pela última vez em um bar tradicional, no centro de São Paulo, no dia 12 de abril. Ele tinha chegado dos Estados Unidos e viajaria para Goiânia no dia seguinte.

Segundo testemunhas, Aguinaldo passou horas no celular, trocando mensagens pelo aplicativo de encontros Tinder. Ele disse ao gerente que iria se encontrar com uma mulher e pediu um Uber até uma padaria, na zona norte. Abordado por criminosos, ele reagiu, foi agredido e sequestrado.

O empresário foi levado para uma casa, que era usada como cativeiro, na Vila Brasilândia. Ele reagiu, mais uma vez, e tentou escapar por esta sacada. Aguinaldo não sabia, porém, que estava no terceiro andar. Ele caiu, atravessou o telhado, bateu a cabeça no chão e morreu de traumatismo craniano. Os bandidos roubaram o celular e a carteira da vítima, com três mil dólares, e fugiram.

A família do empresário prestou queixa do desaparecimento e só localizou o corpo no IML dias depois. Os policiais civis descobriram que, na semana seguinte, um homem tinha sido preso em flagrante durante outro sequestro relâmpago, idêntico, na mesma região.

"Foi um roubo que a vítima foi atraída também pelo aplicativo Tinder, nessas transações via a Pix. A vítima conseguiu fugir, chamou a Polícia Militar e esse indivíduo foi preso dentro do cativeiro com arma, drogas e objetos da vítima", diz a delegada Cristiane Pires.

O nome do suspeito é Roberto Leal Carvalho. Nesta 6ª feira (8.jul), ele foi reconhecido por testemunhas protegidas como um dos sequestradores de Aguinaldo. "o reconhecimento foi 100%, sem sombra de dúvidas", confirma a delegada.

Ele foi indiciado por latrocínio, o roubo seguido de morte, e confessou que tinha alugado um dos andares da casa pra usar como cativeiro.

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