Itamaraty tenta contornar impasse entre Bolsonaro e chanceler turco

A diplomacia brasileira minimizou a informação divulgada pelo governo da Túrquia que o presidente Jair Bolsonaro teria sugerido, na semana passada, uma ação conjunta dos países para conversar com o presidente da Rússia, Vladimir Putin. Bolsonaro recebeu há uma semana o ministro dos Negócios Estrangeiros da Turquia, Mevlüt Çavusoglu, no Palácio do Planalto. Segundo assessores, o assunto Ucrânia é discutido sempre que Bolsonaro encontra com líderes internacionais, no entanto, as ações dos países e do governo brasileiro estão diretamente ligadas às decisões do Conselho de Segurança da ONU. 

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O Palácio do Planalto não se manifestou oficialmente sobre a informação divulgada pela chancelaria da Túrquia e havia a expectativa de uma manifestação do Itamaraty, o que também não ocorreu. A ordem do ministro das Relações Exteriores, Carlos França é não dar um peso maior para a conversa entre Bolsonaro e o representante do governo turco. A preocupação da diplomacia brasileira é evitar que o presidente seja exposto novamente a um desgaste como aconteceu em fevereiro, depois que o presidente Bolsonaro encontrou com Vladimir Putin uma semana antes da Rússia iniciar os bombardeios contra a Ucrânia.

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