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Jornalismo

Ucrânia retoma controle de cidades próximas de Kiev

Ofensiva russa, no entanto, continua forte em cidades do sul do país

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Em Mariupol, no sul do país, quase 5 mil pessoas, incluindo 210 crianças, foram mortas | Divulgação/Ministério da Defesa da Ucrânia
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As forças ucranianas afirmaram, nesta manhã (29.mar), ter expulsado os militares russos de algumas cidades próximas de Kiev, capital do país. Segundo o prefeito de Irpin, Oleksandr Markushin, a maioria das tropas inimigas recuaram, embora alguns bairros ainda estejam registrando combates. 

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Dmitro Zhivitski, chefe da administração militar regional de Sumy, informou que os militares ucranianos também retomaram o controle de Trostianets e Boromlia, no nordeste do país. Zhivitski disse ainda que, na noite de ntem, outras duas cidades próximas à Kharkiv, a segunda maior do país e uma das mais castigadas pela artilharia russa, foram retomadas.

A ofensiva russa, no entanto, continua forte no sul da Ucrânia, como é o caso de Mariupol, alvo de intensos bombardeios há semanas. Em pronunciamento, o prefeito da cidade, Vadim Boichenko, afirmou que quase 5 mil pessoas, incluindo 210 crianças, foram mortas e mais de 90% dos prédios foram danificados. Destes, 40% foram destruídos, incluindo hospitais, escolas, creches e fábricas.

Especialistas alertam que, caso os russos ocupem totalmente a cidade, o exército poderá conectar por terra a Crimeia, anexada por Moscou em 2014, com as regiões separatistas de Donbas. O cenário, segundo eles, seria uma importante passagem de suprimentos e liberaria um grande número de soldados para participar da guerra em outras partes da Ucrânia.

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Visando um possível cessar-fogo, as delegações de ambos os países se encontraram hoje, em Istambul, para uma nova rodada de negociações. À imprensa, a Rússia informou que decidiu diminuir o número de operações perto de Kiev para "aumentar a confiança" nas conversas sobre o fim do conflito militar. Outras pautas também devem discutidas amanhã (30.mar), também na presença do presidente turco, Tayyip Erdogan.

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