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Polícia descobre esquema milionário de lavagem de dinheiro do PCC

Empresários e investidor de criptomoedas fazem parte da organização

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A polícia descobriu um esquema milionário de lavagem de dinheiro do PCC que envolve empresários e um investidor de criptomoedas. Policiais do departamento de homicídios vasculharam uma mansão avaliada em R$ 15 milhões, no Morumbi, na zona sul de São Paulo.

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O dono da casa é o investidor de criptomoedas Pablo Henrique Borges. Ee está foragido e teve a prisão decretada no inquérito que investiga a morte de Anselmo Santa Fausta, homem forte da facção criminosa assassinado em dezembro do ano passado. A mansão tem quartos secretos que foram vasculhados pelos investigadores.

Um Porsche, avaliado em R$ 700 mil foi apreendido. Assim como Pablo, outros quatro suspeitos que tiveram a prisão decretada fugiram: o agente penitenciário David Moreira da Silva, que trabalha no CDP de Pinheiros, na zona oeste; e três empresários que, segundo a polícia, têm ligações com a facção: Robson Granger Moura, Rafael Maeda Pires e Danilo Lima de Oliveira, conhecido como 'Tripa', ele gerencia a carreira de jogadores de futebol e já fez negócios até com o Barcelona.

Na semana passada, a polícia prendeu o empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach. Ele é suspeito de ser o mandante da morte do chefão do PCC. Anselmo teria dado R$ 40 milhões ao empresário para investir em criptomoedas. O negócio não deu certo, Anselmo teria ameaçado o empresário e acabou morto. O atirador foi executado pela facção dias depois. Noé Alves foi esquartejado e teve a cabeça deixada no local do crime.

Pra chegar até os novos suspeitos, o departamento de homicídios montou uma teia com a participação de cada um. A morte do chefão do PCC escancara o lado milionário de pessoas ligadas à facção, os responsáveis por lavar o dinheiro do tráfico de drogas.

A participação de cada um foi montada a partir do suposto mandante, Antônio Vinícius, e do executor Noé, que teria sido contatado pelo agente penitenciário David. Os dois eram amigos de infância.O agente trabalha como segurança para o investidor Pablo. Ele e Vinícius se conhecem.

Depois da morte de Anselmo, os demais suspeitos, Robson, Danilo e Rafael teriam ido até à imobiliária de Vinicius. Ele foi mantido em cárcere privado e ameaçado pra que confessasse ser o mandante da morte de Anselmo.

As prisões são temporárias por 30 dias. Mesmo foragido, Pablo mandou advogados ao departamento de homicídios, mas eles não quiseram falar com os jornalistas.
 

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