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Escolas de SP flexibilizam protocolo em casos de covid entre crianças

Planejamento do retorno escolar gera dúvidas entre pais e educadores da rede pública e privada

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Crianças tendo aula em escola (Reprodução/SBT Brasil)
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Escolas de São Paulo flexibilizaram o protocolo em casos de covid-19 entre as crianças. Agora, na rede pública estadual e em alguns colégios particulares, as aulas só serão suspensas em caso de surto.

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"Eu troco depois da educação física e o lanche, só que eu trouxe mais porque eu ia depois para casa da minha avó", disse a estudante Sofia Negrão, 10 anos. Alunos e professores estão fazendo o dever de casa direitinho. Até porque, se uma criança testar positivo, todas as outras da turma terão que ficar em casa por, pelo menos, sete dias.

"Nós enviamos o relatório do caso para a Vigilância Sanitária. Imediatamente eles já mandam o laudo suspendendo as aulas", explica a coordenadora pedagógica Angelita Barros. 

Porém, essa não é recomendação da Secretaria Estadual da Educação em São Paulo. Agora, mesmo se houver a confirmação de um caso positivo em uma turma, os outros alunos deverão continuar com as aulas presenciais.

 "A nossa orientação é não fechar mais turmas por conta de um ou dois casos e, sim, observar se é um caso de surto ou não", ressalta o secretário estadual da Educação, Rossiele Soares.  

Já a infectologista do Hospital Sírio Libanês Carla Kobayashi, responsável por definir os protocolos adotados por várias escolas particulares, esclarece: "Quando a gente fala em surto, para o cenário de covid, a gente está falando em mais de dois casos com relação epidemiológica comprovada, naquele mesmo ambiente, naquele mesmo grupo". 

Para a médica, a criança só deve deixar de ir para a escola se apresentar, no mínimo, dois sintomas ou um que seja bem específico da covid-19. "Se for uma febre, se for uma perda de paladar, uma perda de olfato, ela já deve ficar em casa, mas se for só um sintoma outro, uma coriza, só uma dor de cabeça, ela pode frequentar e observar", avalia a infectologista.  

Muitos pais ainda estão em dúvida do que fazer. "Eu acho ideal não mandar, um sintoma que seja, por segurança. Para também poder ter segurança para os demais que vem", diz a gerente financeira Hellen Correia.  

O engenheiro Gerson Delgado, por sua vez, pontua: "Os meus também são pequenininhos. Para as crianças maiores, também, ficar muito tempo em casa sem estudar pode ter um impacto diferente.

Para evitar a doença, o melhor caminho mesmo é a vacinação, que será intensificada nos postos de saúde de São Paulo no próximo sábado (5.fev), é o que a criançada precisa para entrar novamente no ritmo das aulas.

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