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Jornalismo

Motorista que atropelou cachorrinha no DF diz que não teve intenção

Homem foi indiciado e convocado a depor em CPI da Câmara Legislativa do Distrito Federal

Imagem da noticia Motorista que atropelou cachorrinha no DF diz que não teve intenção
Motorista afirmou que a via estava mal iluminada e que não viu a cadelinha (Reprodução/Youtube)
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Uma câmera de monitoramento registrou, no último dia 2 de novembro, o momento em que uma cachorrinha foi atropelada em Arniqueiras, no Setor de Mansões Park Way (SMPW), em Brasília.

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Nas imagens, um entregador usando uma moto deixa o local e é possível ver o animal indo atrás dele. Logo em seguida, a cachorrinha aparece retornando para o dono, correndo bem no centro da rua, e sendo perseguida e atropelada por uma camioneta de cor branca, que trafega no local em alta velocidade.  

Jairo de Oliveira, de 43 anos, dono da Margô, disse que a cadelinha caramelo, sem raça definida, não resistiu aos ferimentos e morreu. O motorista da camioneta, Rafael Carlos Costa Resende, de 40, que atropelou a cachorra, prestou depoimento no 21° Distrito Policial de Taguatinga e foi indiciado por crime de maus-tratos a animais.

O homem disse que foi até um condomínio para saber sobre uma tenda que estava sendo anunciada e, ao retornar, atropelou o animal de forma não intencional. Segundo ele, o veículo que dirigia era alto, a via estava mal iluminada e não viu a cachorrinha, apenas o dono acenando com as mãos e, por não entender, continuou dirigindo.

Em entrevista à reportagem, o deputado Daniel Donizet (PL), que preside a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) de maus-tratos contra animais na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) disse que "o depoimento do motorista é divergente do vídeo, que mostra uma perseguição, um carro em alta velocidade, disposto a cometer esse assassinato".

O fato ganhou grande repercussão e a CPI aprovou  por unanimidade, nesta 4ª feira (10.nov) a convocação do motorista para dar novos depoimentos, na semana que vem. O presidente da colegiado afirmou ainda que uma lei sancionada "penaliza a prática de abuso e maus-tratos a animais, entre dois a cinco anos de prisão, e a comissão parlamentar tem a obrigação de dar o exemplo e poder fazer que esse tipo de crime seja evitado no Distrito Federal".

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