Butantan faz primeira entrega após retomar produção: 800 mil doses à Saúde
Último lote foi entregue em 14 de maio, quando o Instituto paralisou a produção por falta de insumos
O Instituto Butantan realizou, na manhã desta 6ª feira (11.jun), a primeira entrega de doses da CoronaVac após a retomada da produção de vacinas. Foram 800 mil doses da CoronaVac ao Ministério da Saúde. O último lote foi entregue pelo instituto em 14 de maio. À época, a produção foi pausada por falta de insumos.
Com a entrega do novo lote, o Butantan atinge a marca de 48 milhões de doses enviadas ao governo federal desde o início do ano, quando o uso emergencial do imunizante utilizado contra a covid-19 foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
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De acordo com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), uma nova remessa das vacinas será liberada na próxima semana. "Vamos seguindo na produção ao longo dos próximos dias e estaremos fazendo uma entrega adicional de mais 5 milhões começando pelas 800 mil que estão sendo embarcadas para o Ministério da Saúde", explicou.
A estimativa do governo paulista é completar a entrega de 100 milhões de doses da CoronaVac, que fazem parte do contrato firmado com o Ministério da Saúde, até o final de setembro.
O Instituto Butantan entrega hoje ao Ministério da Saúde mais 800 mil doses da Coronavac, a vacina contra Covid-19, totalizando, desde janeiro deste ano, 48,012 milhões de doses fornecidas ao Programa Nacional de Imunizações. É ciência e saúde para salvar vidas. #Podeconfiar pic.twitter.com/wGFd0QVKQr
? Instituto Butantan (@butantanoficial) June 11, 2021
Retomada da distribuição dos imunizantes
O último lote de vacinas entregue ao governo federal aconteceu em 14 de maio, quando o Instituto Butantan anunciou a paralisação da produção dos imunizantes devido à falta de insumos. O Instituto atribuiu o impasse na liberação do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), enviada pela biofarmacêutica Sinovac, às declarações do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e integrantes do governo federal à China.
Sem usar a palavra China, Bolsonaro insinuou, durante o discurso realizado no Palácio do Planalto no início de maio, que o novo coronavírus teria sido criado por laboratórios chineses. "É um vírus novo, ninguém sabe se nasceu em laboratório ou por algum ser humano que ingeriu um animal inadequado". Horas mais tarde, o presidente negou que tivesse feito referência ao país asiático.
Brasil recebe 3ª lote de vacinas da Pfizer
Um novo lote com 936 mil doses da vacina da Pfizer/BioNTech, utilizada contra a covid-19, desembarcou na noite de 5ª feira (10.jun) no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, interior de São Paulo. Com a nova remessa, o Ministério da Saúde contabiliza um total de 2,3 milhões de doses do imunizante entregues pela farmacêutica somente nesta semana.
Na última 3ª feira (8.jun), cerca de 527 doses desembarcaram no país e, na 4ª feira (9.jun), mais 936 mil doses. Segundo o cronograma da pasta, deverão ser entregues em junho mais de 12 milhões de doses do imunizante.
