Sputnik V: vacina russa apresenta eficácia de 97%, diz estudo
Fabricante da vacina divulgou análise feita com 3,8 milhões de pessoas imunizadas na Rússia
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A vacina russa Sputnik V apresenta uma eficácia de 97,6% contra a covid-19. É isso o que diz um estudo do instituto de pesquisa Gamaleya e do Fundo de Investimento Russo (RDIF), divulgado nesta 2ª feira (19.abr).
Os dados ainda não foram publicados em revistas científicas. Nesse procedimento, os periódicos costumam revisar todas as informações coletadas. A expectativa é de que essa etapa ocorra em maio.
O estudo feito pela fabricante da vacina analisou um grupo de 3,8 milhões de pessoas que tomaram o imunizante na Rússia em diferentes datas, de 5 de dezembro até 31 de março.
O estudo também aponta um baixo número de infecções por covid após a primeira dose da vacina: 0,027% depois de 35 dias.
Em comunicado, o diretor do instituto russo afirmou que a eficácia da vacina pode ser ainda maior, "uma vez que os dados do sistema de registro de casos permitem um lapso de tempo entre a coleta da amostra e o diagnóstico".
Os números divulgados são maiores que a eficácia anunciada em fevereiro. À época, uma publicação na revista científica The Lancet - já revisada por pares - apontou que a vacina russa é 91,6% eficaz contra o novo coronavírus.
Governadores do Nordeste fizeram pedido para importação da vacina russa à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas a solicitação não foi atendida. O tema foi protocolado no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB).
Uma decisão do ministro Ricardo Lewandowski do STF deu um prazo de 30 dias para que a agência decida sobre o tema.
+ Ritmo lento e "fura-filas" marcam os três meses de vacinação no Brasil
Os dados ainda não foram publicados em revistas científicas. Nesse procedimento, os periódicos costumam revisar todas as informações coletadas. A expectativa é de que essa etapa ocorra em maio.
O estudo feito pela fabricante da vacina analisou um grupo de 3,8 milhões de pessoas que tomaram o imunizante na Rússia em diferentes datas, de 5 de dezembro até 31 de março.
O estudo também aponta um baixo número de infecções por covid após a primeira dose da vacina: 0,027% depois de 35 dias.
Em comunicado, o diretor do instituto russo afirmou que a eficácia da vacina pode ser ainda maior, "uma vez que os dados do sistema de registro de casos permitem um lapso de tempo entre a coleta da amostra e o diagnóstico".
Eficácia aumentou
Os números divulgados são maiores que a eficácia anunciada em fevereiro. À época, uma publicação na revista científica The Lancet - já revisada por pares - apontou que a vacina russa é 91,6% eficaz contra o novo coronavírus.
Sputnik no Brasil
Governadores do Nordeste fizeram pedido para importação da vacina russa à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas a solicitação não foi atendida. O tema foi protocolado no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB).
Uma decisão do ministro Ricardo Lewandowski do STF deu um prazo de 30 dias para que a agência decida sobre o tema.
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