Transporte público em SP tem aglomerações mesmo com restrições

Enquanto o estado de São Paulo e a capital paulista estão na fase vermelha, mais restrita do Plano SP, de retomada econômica e circulação de pessoas, o transporte público permanece com aglomerações, sobretudo nos horários de pico. 

Ainda que a maioria dos passageiros e trabalhadores usem máscara, alguns poucos ignoram a medida sanitária mais eficaz para combater o coronavírus. 

A estação da Luz, no centro da capital, uma das mais movimentadas da cidade, a aglomeração de pessoas era intensa na manhã de terça-feira (9). A cada novo trem que chegava, mais intensa a concentração nas plataformas. Avisos sonoros alertam sobre o uso obrigatório de máscaras dentro e fora dos vagões.

De acordo com o Metrô, os trens estão operando com capacidade de 65%, enquanto a SP Trans, que administra os ônibus de São Paulo, afirmou que a frota atual chega a 88,25% e é administrada de acordo com a necessidade dos trabalhadores e daqueles que precisam utilizar o transporte público.

Restrições em meio a colapso iminente na saúde

A atual fase vermelha permite apenas a abertura de serviços essenciais, como transporte público, postos de saúde, farmácias e outros setores. A medida é válida até o próximo dia 19.

Shoppings e comércio devem permanecer fechados, enquanto bares, restaurantes só podem realizar entregas ou retiradas, sem atendimento presencial. A partir das 20h, o estado tem o chamado "toque de restrição" a partir das 20h: a vigilância de circulação é maior, com o intuito de coibir festas durante a noite.

O estado de São Paulo vem batendo recordes sucessivos no número de internações, óbitos e casos de Covid-19. Na segunda (9), novas medidas foram anunciadas, com novos hospitais de campanha e leitos.