Jornalismo
Butantan pede autorização do "soro de cavalos" para tratar covid
Instituto submeteu estudo à Anvisa nesta 6ª feira (5.mar). Próxima etapa é testar em humanos. Entenda
SBT News
• Atualizado em
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O Instituto Butantan pediu à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a aprovação da continuidade dos estudos do chamado "soro de cavalo" para tratamento da covid. A expectativa é a de que o medicamento desenvolvido a partir dos anticorpos do animal servi para dimunir os efeitos da doença. A próxima etapa dos testes é a testagem em humanos.
O "soro de cavalos" já foi aprovado na Argentina com resultados animadores. Em comunicado, o Instituto Butantan afirmou que os estudos feitos em animais mostraram que a substância é "extramamente efetiva". Segundo o diretor do órgão, Dimas Covas, espera-se a que a mesma efetividade seja demonstrada agora testes clínicos. O Butantan espera começar a nova etapa do trabalho na próxima semana.
Como funciona
Segundo o Instituto Butantan, para obter o soro, "o novo coronavírus foi isolado de um paciente brasileiro e, na sequência, cultivado, inativado, submetido a vários testes em camundongos e, por último, aplicado em cavalos. Os animais, após receberem o vírus inativado, produziram anticorpos. O plasma resultante foi coletado e processado nas instalações do Butantan, dando origem ao produto".
Ainda segundo o instituto, "a pesquisa inicial será realizada com pacientes transplantados do Hospital do Rim, com o médico nefrologista José Medina, e com pacientes com comorbidades no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, com o médico infectologista Esper Kallas".
O "soro de cavalos" já foi aprovado na Argentina com resultados animadores. Em comunicado, o Instituto Butantan afirmou que os estudos feitos em animais mostraram que a substância é "extramamente efetiva". Segundo o diretor do órgão, Dimas Covas, espera-se a que a mesma efetividade seja demonstrada agora testes clínicos. O Butantan espera começar a nova etapa do trabalho na próxima semana.
Como funciona
Segundo o Instituto Butantan, para obter o soro, "o novo coronavírus foi isolado de um paciente brasileiro e, na sequência, cultivado, inativado, submetido a vários testes em camundongos e, por último, aplicado em cavalos. Os animais, após receberem o vírus inativado, produziram anticorpos. O plasma resultante foi coletado e processado nas instalações do Butantan, dando origem ao produto".
Ainda segundo o instituto, "a pesquisa inicial será realizada com pacientes transplantados do Hospital do Rim, com o médico nefrologista José Medina, e com pacientes com comorbidades no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, com o médico infectologista Esper Kallas".
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