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Inglaterra amplia lockdown a partir de amanhã

Mesmo com a vacina, 75% dos ingleses passarão a seguir regras mais rígidas para conter a covid-19

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Matt Hancock - ministro da Saúde da Inglaterra/ reprodução facebook
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O governo do Reino Unido anunciou há pouco que 75% dos ingleses passarão a viver sob lockdown. O nível 4 de alerta, o máximo na escala do governo britânico, significa o fechamento de todos os serviços não essenciais, incluindo bares, restaurantes, academias e salões de beleza. 

O lockdown já estava em vigor em Londres e agora será ampliado para boa parte da Inglaterra a partir de amanhã por causa do aumento exponencial do número de infectados. Números atualizados hoje mostram 981 mortes no Reino Unido nas últimas 24 horas. É o número mais alto desde abril. 50.023 novos casos. Pelo segundo dia consecutivo,  mais de 50 mil diagnósticos em um período de 24 horas.

Além disso, a rede hospitalar nunca teve tantos pacientes com a Covid-19. Nesta terça, segundo o Ministério da Saúde, havia mais de 21 mil hospitalizados. Em abril, no auge da primeira onda, eram 19 mil. 

O ministro da saúde, Matt Hancock, classificou as medidas como "absolutamente necessárias". A nova variante do vírus que causa a Covid-19 já se espalhou por boa parte do país e está por trás do aumento vertiginoso do número de casos. Segundo os cientistas que assessoram o governo britânico, a mutação deixou o novo coronavírus até 70% mais transmissível. 

As medidas mais duras foram anunciadas no mesmo dia em que o Reino Unido aprovou a segunda vacina. O imunizante desenvolvido pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca deverá começar a ser aplicado na semana que vem. 
Só com as duas vacinas já autorizadas por sua agência reguladora, o Reino Unido já conseguiria imunizar todos os 67 milhões de habitantes.

Da Pfizer/BioNtech, os britânicos compraram 40 milhões de doses. Outras 100 milhões já tinham sido garantidas da Universidade de Oxford, cuja produção é feita no próprio país, pela AstraZeneca. Mas o Reino Unido já tem negócio fechado com outros 5 laboratórios e garantidas 357 milhões de doses no total. Seringas também não vão faltar. Em julho, o governo já tinha fechado a compra de 65 milhões de unidades. 
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