Novo estudo sugere que imunidade ao coronavírus pode durar anos
Feito pelo Instituto La Jolla, na Califórnia, a pesquisa ainda precisa de revisão e publicação em revistas científicas
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Um novo estudo feito pelo Instituto La Jolla, na Califórnia, mostra que a imunidade ao coronavírus é duradoura entre os pacientes que já contraíram a doença. A pesquisa foi publicada pelo The New Yor Times e revela que pacientes têm células capazes de combater a covid-19 oito meses após a infecção. Segndo os pesquisadores, a lenta perda de imunidade pode sugerir que as defesas no organismo podem durar anos e talvez décadas.
A investigação, publicada online, ainda precisa de revisão e publicação numa revista científica, mas é o estudo mais abrangente sobre a memória imunológica em relação ao coronavírus feito até hoje.
"Essa quantidade de memória provavelmente evitará que a grande maioria das pessoas contraiam doenças graves durante muitos anos", disse Shane Crotty, virologista do Instituto de Imunologia La Jolla, dos Estados Unidos, que liderou o novo estudo.
As descobertas provavelmente poderão aliviar os especialistas preocupados com a possibilidade de a imunidade ao vírus poder ter vida curta, o que significaria que as vacinas teriam de ser administradas repetidamente para manter a pandemia sob controle.
Estes novos dados contrariam a preocupação causada nos últimos tempos pelos relatos de que a diminuição dos níveis de anticorpos pudesse fazer com que a imunidade desaparecesse ao fim de alguns meses, deixando assim as pessoas vulneráveis a uma reinfeção.
A investigação, publicada online, ainda precisa de revisão e publicação numa revista científica, mas é o estudo mais abrangente sobre a memória imunológica em relação ao coronavírus feito até hoje.
"Essa quantidade de memória provavelmente evitará que a grande maioria das pessoas contraiam doenças graves durante muitos anos", disse Shane Crotty, virologista do Instituto de Imunologia La Jolla, dos Estados Unidos, que liderou o novo estudo.
As descobertas provavelmente poderão aliviar os especialistas preocupados com a possibilidade de a imunidade ao vírus poder ter vida curta, o que significaria que as vacinas teriam de ser administradas repetidamente para manter a pandemia sob controle.
Estes novos dados contrariam a preocupação causada nos últimos tempos pelos relatos de que a diminuição dos níveis de anticorpos pudesse fazer com que a imunidade desaparecesse ao fim de alguns meses, deixando assim as pessoas vulneráveis a uma reinfeção.
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